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‘Precisamos de um plano nacional para organizar o mercado de carbono’, diz CEO da Eccon

Publicado 16/05/2025 • 22:08 | Atualizado há 4 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O comércio de carbono no Brasil foi regulamentado no final de 2024 com a aprovação de uma lei que estabelece as bases para sua implementação em todo o território nacional.
  • Com a nova legislação, o país se prepara para integrar o mercado global de carbono, o que pode gerar oportunidades econômicas significativas, especialmente no setor agrícola e florestal.

O comércio de carbono no Brasil foi regulamentado no final de 2024 com a aprovação de uma lei que estabelece as bases para sua implementação em todo o território nacional. Com a nova legislação, o país se prepara para integrar o mercado global de carbono, o que pode gerar oportunidades econômicas, especialmente no setor agrícola e florestal.

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Yuri Marinho, CEO da Eccon Soluções Ambientais, explicou que a lei aprovada no ano passado traz várias etapas de implementação, com a criação de uma agência nacional de crédito de carbono, que será responsável por regular e promover os projetos relacionados ao mercado de carbono.

“Essa lei prevê algumas etapas de implementação, e uma das principais é a criação de um órgão gestor, que ainda será definido. Este órgão será fundamental para gerenciar os créditos de carbono no Brasil”, afirmou Marinho.

O executivo também destacou que o Brasil possui grande potencial para se tornar um player importante no mercado de carbono devido à sua vasta área de florestas e terras degradadas que podem ser recuperadas.

“O Brasil é um dos principais países em conservação de biomassa. Temos pelo menos 40 milhões de hectares de terras degradadas que podem ser recuperadas, o que representa uma enorme oportunidade econômica”, disse. Além disso, ele mencionou que o Brasil tem experiência no setor de biocombustíveis e na produção agropecuária, o que fortalece a posição do país no mercado global de carbono.

COP30

Em relação à participação do Brasil na COP30, Marinho acredita que o evento, que ocorrerá em Belém no final de 2025, pode ser uma plataforma importante para o avanço de projetos de carbono. “A COP30 será estratégica para o Brasil, especialmente considerando nossa experiência na área de conservação e nossos projetos em andamento. Esperamos que a conferência contribua para mobilizar mais recursos para o combate às mudanças climáticas”, afirmou.

Apesar de ainda haver desafios na implementação total do mercado de carbono no Brasil, Marinho acredita que o setor está se preparando para atender às demandas globais. “Já temos um mercado estruturado que pode atender às necessidades do comércio de carbono. O Brasil possui uma posição estratégica e um sistema financeiro robusto, o que coloca o país em uma boa posição para alavancar esse mercado”, afirmou.

Por fim, Marinho destacou que, para o Brasil aproveitar as oportunidades do mercado de carbono, é necessário um plano nacional bem estruturado. “Precisamos de um plano nacional que organize todas essas iniciativas, para que o mercado de carbono se torne uma parte robusta do nosso PIB”, concluiu.

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