Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Presidente da CNI defende protagonismo da indústria e alerta para impactos da guerra tarifária
Publicado 26/05/2025 • 15:47 | Atualizado há 7 meses
Europa vê disparada de investimentos privados em tecnologia de defesa
Após estudar crianças de alto desempenho, pesquisador alerta para erro comum na educação dos filhos
Um ano após o ambicioso plano de IA do Reino Unido, implementação da infraestrutura foi um sucesso?
Por que comprar a Berkshire foi, segundo Warren Buffett, o seu maior erro?
Custo-benefício guiou cardápio dos restaurantes em 2025; e isso não mudará no próximo ano
Publicado 26/05/2025 • 15:47 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Em discurso na abertura do evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que ocorre nesta segunda-feira (26), o presidente da entidade, Ricardo Alban, fez críticas aos entraves que comprometem a competitividade da indústria brasileira e alertou para os impactos das 600 medidas comerciais adotadas pelos Estados Unidos.
Leia mais:
Guerra comercial favorece a agropecuária brasileira e será desafiador à indústria, diz Mercadante
Alban destacou que a guerra tarifária tem gerado instabilidade econômica global e reforçou que o setor industrial brasileiro precisa estar atento tanto às relações com os Estados Unidos quanto com a China.
“Tudo isso de forma transparente, deixando de lado interesses de setores públicos ou privados. É hora de pensar e fazer pelo Brasil. Neste momento, estamos atentos e agindo para enfrentar as 600 medidas comerciais anunciadas pelos Estados Unidos”, afirmou.
O presidente da CNI também ressaltou a necessidade de fortalecer a indústria de transformação diante do avanço das exportações de commodities.
“O estreitamento do comércio com a China precisa vir acompanhado de um protagonismo da nossa indústria de transformação, que hoje está em enorme desvantagem na balança comercial”, disse.
Alban citou dados que evidenciam a importância da indústria manufatureira para o país, responsável por 47,6% das despesas com exportações, 62,4% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e 25,6% da arrecadação de tributos federais.
Ao comentar os desafios internos, o dirigente criticou projetos que, segundo ele, aumentam custos e comprometem o setor.
“Como aumentar a competitividade internacional da indústria brasileira se somos surpreendidos diariamente com projetos e debates que, sem a discussão necessária e com rumos corretos, só aumentam o custo e podem comprometer de forma contundente o setor industrial?”, questionou.
Alban reforçou que investimentos em qualificação, tecnologia e sustentabilidade podem não ser suficientes sem segurança jurídica e estabilidade regulatória.
Ao falar sobre a pauta tributária, Alban agradeceu a atuação do presidente da Câmara dos Deputados na defesa do equilíbrio fiscal.
“Não somos contra o Brasil, mas somos a favor do equilíbrio e do bom senso. Conte conosco, mas não apenas para criticar ou para dizer não à carga, mas para encontrarmos soluções”, pontuou.
O presidente da CNI também citou alternativas em discussão, como a tributação de big techs e a revisão sobre a atuação das plataformas de apostas esportivas (bets), que, segundo ele, exigem estudos aprofundados.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Mega da Virada 2025: quanto custa a aposta simples?
2
Mega da Virada: veja todos os números sorteados desde a primeira edição
3
Mega da Virada: relembre quem foram os ganhadores da edição de 2024
4
Mega da Virada: quanto custa a aposta com mais chances de ganhar?
5
R$ 41 bilhões parados: clientes do Banco Master só devem receber do FGC em 2026