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Presidente da CNI defende protagonismo da indústria e alerta para impactos da guerra tarifária
Publicado 26/05/2025 • 15:47 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 26/05/2025 • 15:47 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Em discurso na abertura do evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que ocorre nesta segunda-feira (26), o presidente da entidade, Ricardo Alban, fez críticas aos entraves que comprometem a competitividade da indústria brasileira e alertou para os impactos das 600 medidas comerciais adotadas pelos Estados Unidos.
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Alban destacou que a guerra tarifária tem gerado instabilidade econômica global e reforçou que o setor industrial brasileiro precisa estar atento tanto às relações com os Estados Unidos quanto com a China.
“Tudo isso de forma transparente, deixando de lado interesses de setores públicos ou privados. É hora de pensar e fazer pelo Brasil. Neste momento, estamos atentos e agindo para enfrentar as 600 medidas comerciais anunciadas pelos Estados Unidos”, afirmou.
O presidente da CNI também ressaltou a necessidade de fortalecer a indústria de transformação diante do avanço das exportações de commodities.
“O estreitamento do comércio com a China precisa vir acompanhado de um protagonismo da nossa indústria de transformação, que hoje está em enorme desvantagem na balança comercial”, disse.
Alban citou dados que evidenciam a importância da indústria manufatureira para o país, responsável por 47,6% das despesas com exportações, 62,4% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e 25,6% da arrecadação de tributos federais.
Ao comentar os desafios internos, o dirigente criticou projetos que, segundo ele, aumentam custos e comprometem o setor.
“Como aumentar a competitividade internacional da indústria brasileira se somos surpreendidos diariamente com projetos e debates que, sem a discussão necessária e com rumos corretos, só aumentam o custo e podem comprometer de forma contundente o setor industrial?”, questionou.
Alban reforçou que investimentos em qualificação, tecnologia e sustentabilidade podem não ser suficientes sem segurança jurídica e estabilidade regulatória.
Ao falar sobre a pauta tributária, Alban agradeceu a atuação do presidente da Câmara dos Deputados na defesa do equilíbrio fiscal.
“Não somos contra o Brasil, mas somos a favor do equilíbrio e do bom senso. Conte conosco, mas não apenas para criticar ou para dizer não à carga, mas para encontrarmos soluções”, pontuou.
O presidente da CNI também citou alternativas em discussão, como a tributação de big techs e a revisão sobre a atuação das plataformas de apostas esportivas (bets), que, segundo ele, exigem estudos aprofundados.
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