Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
“Quem vai pagar por ajuste fiscal?”, questiona Haddad em encontro na USP
Publicado 27/06/2025 • 13:13 | Atualizado há 4 meses
BREAKING NEWS:
Amazon Web Services afirma ter corrigido falha que causou instabilidade global
Em alta, cards de Pokémon e esportes impulsionam Target e Walmart antes das festas de fim de ano
Fotos de perfil geradas por IA ganham força entre candidatos, mas dividem especialistas em RH
Pane em serviço em nuvem da Amazon afeta Mercado Livre, Roblox, Coinbase e várias grandes plataformas
Enquanto tenta alcançar a OpenAI, Anthropic enfrenta pressão do governo dos EUA
Mercado de artigos de luxo usados cresce 10% ao ano e pode atingir US$ 360 bilhões até 2030
Publicado 27/06/2025 • 13:13 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou na manhã desta sexta-feira (27) de um evento na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Durante sua fala, o ministro comentou os desafios fiscais do país e defendeu que qualquer ajuste nas contas públicas deve levar em conta a desigualdade social brasileira.
“Quem vai pagar essa conta?”, perguntou Haddad ao comentar o histórico de medidas de ajuste fiscal no Brasil. Segundo ele, tradicionalmente esse tipo de política acaba afetando trabalhadores que recebem salário mínimo, aposentados, servidores públicos e moradores da periferia.
O ministro explicou que há uma leitura consolidada na sociedade de que ajuste fiscal significa supressão de direitos. “Você fala de ajuste fiscal, o cara fica tenso”, disse, ao apontar que as consequências dessas políticas recaem sobre as camadas mais vulneráveis da população.
Haddad defendeu a ampliação do debate sobre justiça tributária e capacidade contributiva. Para ele, o país precisa corrigir suas contas sem penalizar os que já enfrentam dificuldades. “Quando você fala, vamos corrigir as contas, mas chamar a turma da cobertura para pagar o condomínio, aí o debate some”, afirmou.
O ministro também destacou a importância de considerar a desigualdade estrutural ao planejar as medidas econômicas. “Se o país tem essa desigualdade, nós temos que entender que ela tem que ser corrigida junto ao ajuste”, declarou.
Leia também:
Haddad: hospitais privados poderão trocar dívidas por atendimento especializado pelo SUS
Durante o evento, Haddad mencionou a abertura dos dados orçamentários e fiscais feita pelo governo federal. Ele ressaltou que a sociedade hoje pode consultar quem paga e quem não paga impostos. “Está tudo à disposição. Agora só resta tomar uma decisão política do que fazer”, completou.
Segundo o ministro, o enfrentamento da desigualdade é um caminho necessário para garantir a sustentabilidade fiscal e social. Ele argumentou que a apresentação pública do problema é o primeiro passo para construir soluções e defendeu que o debate político se intensifique no momento atual.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Ambipar deve pedir recuperação judicial esta semana para evitar colapso financeiro
Pane em serviço em nuvem da Amazon afeta Mercado Livre, Roblox, Coinbase e várias grandes plataformas
Amazon afirma ter restabelecido serviços da AWS após falha que afetou empresas em todo o mundo
Roubo de joias expõe falhas na segurança dos museus franceses; Louvre segue fechado
Kering concorda em vender unidade de beleza para a L’Oréal por US$ 4,7 bilhões; ações sobem