Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
EXCLUSIVO: Reunião entre Lula e Trump marca nova fase diplomática
Publicado 26/10/2025 • 09:12 | Atualizado há 2 meses
CEO da Amazon revela qualidades que definem profissionais extraordinários
Trump quer tornar a indústria naval dos EUA grande novamente; veja o que será necessário e o que está em jogo
É CEO do YouTube, mas limita redes sociais para os filhos – e mais lideranças fazem o mesmo
O que o chocolate suíço tem a ensinar sobre o tarifaço de Trump? Veja o que diz a Läderach
Altman e Musk criaram a OpenAI há 10 anos. Hoje, são rivais em um mercado de trilhões de dólares
Publicado 26/10/2025 • 09:12 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A reunião entre Lula e Donald Trump na Malásia marcou o início de um novo ciclo diplomático entre Brasil e Estados Unidos, segundo José Niemeyer, economista e professor de Relações Internacionais do Ibmec-RJ.
“Não foi uma reunião só entre Lula e Trump, foi uma reunião entre equipes, frente a frente. Geralmente, encontros assim já começam a desenhar iniciativas, a escrever ideias e a trocar dados concretos. Isso é muito importante porque os assessores se conhecem, as chancelarias se observam e se constrói confiança mútua”, afirmou, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC neste domingo (26).
Leia mais:
Segundo o professor, a postura adotada por Lula durante o diálogo foi determinante para criar um ambiente positivo. “Achei interessante o presidente Lula ter falado que não havia nenhum assunto que fosse segredo. Ele mostrou disposição para tratar de todos os temas, desde segurança internacional até as tarifas impostas pelos EUA”, disse, ressaltando que a franqueza brasileira reforça a credibilidade do país no cenário global.
Niemeyer também avaliou que o comportamento de Trump durante o encontro refletiu uma mudança de tom. “O presidente americano está começando a perceber que existe uma certa estabilidade agora no Brasil, uma previsibilidade política razoável. As equipes que o assessoram já informam que Lula é um candidato forte para 2026, e isso pesa muito nas decisões de Washington. Os EUA querem continuar negociando com um parceiro sólido e economicamente relevante”.
Para o economista: o contexto internacional também pressiona a Casa Branca a buscar entendimentos com o Brasil. “Os EUA vêm perdendo poder relativo, principalmente nos assuntos de segurança internacional. A China controla cada vez mais as linhas de comércio, investe em infraestrutura e domina cadeias produtivas inteiras. Isso preocupa muito o governo americano, que agora precisa fortalecer relações com economias emergentes, como a brasileira”.
Niemeyer destacou ainda que a relação comercial entre os dois países tem peso estratégico. “Os EUA não querem perder o Brasil como fornecedor de produtos de valor agregado, como aço, aviões e combustíveis. Esses itens ajudam a formar preços e salários no mercado americano e influenciam a inflação. Manter o Brasil como parceiro prioritário é fundamental, e essa reunião foi um passo importante nessa direção”.
—
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
O que a Netflix ganha ao comprar a Warner; saiba quais são as séries e filmes mais famosos
2
Apagão causado por ciclone gera rombo de R$ 1,5 bilhão no comércio e serviços de São Paulo
3
Ataque a tiros na Austrália deixa 16 mortos; autoridades falam em ação antissemita
4
Aeroportos de SP ainda sofrem com atrasos e cancelamentos na manhã desta sexta-feira
5
Enel SP diz que energia está ‘voltando ao padrão de normalidade’, mas não informa número de clientes sem energia