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Risco de liquidez é baixo na América Latina, aponta Moody’s

Publicado 01/07/2025 • 16:39 | Atualizado há 9 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A Moody´s divulgou nesta terça-feira (1º) o seu relatório anual de Estabilidade Financeira do Caribe e América Latina, que avalia empresas não financeiras — concessionárias de serviços públicos e de infraestrutura.
  • De acordo com a instituição, o risco de liquidez da região é baixo, onde 57% das empresas avaliadas apresenta liquidez "boa" ou "muito boa", em parâmetros próprios da Moody´s. 34% apresentam liquidez "adequada" e apenas 9% foram classificadas como liquidez "fraca".

Moody's elevou nota de crédito do Brasil no ano passado

Reprodução/LinkedIn/Moody's

A Moody’s divulgou nesta terça-feira (1º) o seu relatório anual de Estabilidade Financeira do Caribe e América Latina, que avalia empresas não financeiras — concessionárias de serviços públicos e de infraestrutura.

De acordo com a instituição, o risco de liquidez da região é baixo, onde 57% das empresas avaliadas apresenta liquidez “boa” ou “muito boa”, em parâmetros próprios da Moody´s. 34% apresentam liquidez “adequada” e apenas 9% foram classificadas como liquidez “fraca”.

Essas empresas com liquidez fraca representam US$ 27 bilhões dos US$ 118 bilhões em dívidas corporativas não financeiras, com vencimento em maio de 2027.

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O risco de liquidez é maior no Chile, onde 20% das empresas tem baixa liquidez, seguido pela Colômbia (14%), Argentina (13%) e Peru (10%).

A maioria das empresas da região também tem necessidade de financiamento baixa, aponta o relatório. 23% delas possuem risco médio de financiamento e 24% apresentam risco alto. Dentre essas últimas estão empresas de petróleo e gás, serviços públicos, agronegócio e telecomunicações e mídia.

Os critérios para a análise da instituição são o Indicador de Estresse de Liquidez, o rating com perspectiva negativa e inferior no B3 e as perspectivas negativas de empresas ou o rating em revisão para rebaixamento. Além disso, ela também elevou as projeções globais da taxa default para todo o mundo.

A Moody’s também indicou um impacto significativo das tarifas sobre aço e alumínio no crescimento global, projetado em 1,9% em 2025 e 2,3% em 2026, e uma desaceleração dos PIB dos países da América Latina como uma grande influência na economia da região e nos bancos centrais dos países, que adotam diversas medidas, em cenários como esse.

No Brasil, o risco das mudanças no cenário global é indireto, com benefícios da demanda chinesa pelos produtos agrícolas, papel e celulose do país.

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