Safra de café do Brasil em 2025 é estimada em 55 milhões de sacas, aponta IBGE
Publicado 15/05/2025 • 14:16 | Atualizado há 7 horas
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Publicado 15/05/2025 • 14:16 | Atualizado há 7 horas
KEY POINTS
A expectativa para esta espécie é de um total de 18,7 milhões de sacas, o que representa recorde da série histórica da Conab
Pixabay.
A produção brasileira de café em 2025 foi estimada em 55 milhões de sacas de 60 kg, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa um aumento de 2,3% em relação à projeção feita em abril, impulsionado por uma revisão positiva na estimativa da safra de café arábica.
Apesar do avanço mensal, a projeção aponta para um recuo de 3,6% em comparação com 2024, reflexo de uma redução de 1,3% na área a ser colhida e de uma queda de 2,3% no rendimento médio. O relatório foi divulgado em um momento em que a colheita da nova safra continua no início.
A produção de café arábica, que representa a maior parte da safra brasileira, foi estimada em 37 milhões de sacas, alta de 3,5% sobre a estimativa anterior. Em relação a 2024, no entanto, a projeção indica uma queda de 7,5%, influenciada por condições climáticas adversas e pelo ciclo bienal negativo da cultura.
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“Para a safra de 2025, aguarda-se uma bienalidade negativa, ou seja, um declínio natural da produção em função das características fisiológicas da espécie. Em anos pares, as plantas tendem a produzir mais, o que acaba comprometendo a produtividade no ano seguinte”, explicou o IBGE.
Apesar da queda anual prevista, consultorias privadas revisam suas projeções para cima, argumentando que os efeitos do clima foram menos severos do que o inicialmente esperado.
Já a estimativa para a safra de café canéfora (robusta e conilon) foi mantida em 18 milhões de sacas, estável em relação ao mês anterior. No entanto, o volume representa um aumento de 5,5% em relação à produção de 2024, puxado por crescimentos de 1,5% na área colhida e 3,9% na produtividade média.
“Com os preços do conilon apresentando boa rentabilidade, os produtores intensificaram os investimentos em tratos culturais e adubação, o que contribuiu para o ganho de produtividade”, destacou o IBGE.
“Além disso, os volumes de chuva foram, em geral, satisfatórios nos principais municípios produtores, apesar do atraso no início do período chuvoso em algumas regiões.”
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, e o desempenho da safra tem impacto direto nos preços internacionais da commodity.
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