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Salvaguarda de 55% da China para a carne brasileira ‘não é tão preocupante’, diz Fávaro

Publicado 31/12/2025 • 12:54 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O Ministro Carlos Fávaro pronunciou-se oficialmente sobre a decisão da China de aplicar uma tarifa de 55% sobre as importações de carne bovina.
  • Em tom de cautela, mas demonstrando otimismo, o ministro afirmou que a medida não é discriminatória e que o Brasil possui uma posição privilegiada dentro do novo cenário comercial.

© Rovena Rosa/Agência Brasil

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se pronunciou oficialmente, nesta quarta-feira (31), sobre a decisão da China de aplicar uma tarifa de salvaguarda de 55% sobre as importações de carne bovina que excederem as cotas estabelecidas.

Em tom de cautela, mas demonstrando otimismo, o ministro afirmou que a medida não é discriminatória e que o Brasil manterá uma posição privilegiada dentro do novo cenário comercial.

A medida, que passa a vigorar em janeiro de 2026, é vista pelo governo chinês como uma forma de proteger a produção doméstica após um período de forte expansão das importações mundiais.

A China estabeleceu uma cota global de 2,5 milhões de toneladas com tarifas regulares, baseada na média de importações dos últimos 36 meses. Desse total, o Brasil garantiu a maior fatia: 1,106 milhão de toneladas (44% do volume global).

Leia mais:
China impõe tarifa de 55% à carne brasileira e afeta exportadores da América Latina

Em 2024, o Brasil chegou a responder por mais de 50% das importações chinesas.

O excedente à cota será taxado em 55%, o que encarece o produto brasileiro para o consumidor chinês além desse limite.

Fávaro argumentou que, embora 2024 tenha sido um ano de recordes, a cota de 1,1 milhão de toneladas é próxima ao volume histórico e “não é tão preocupante” diante da atual competitividade do produto nacional.

O governo brasileiro já desenha uma ofensiva diplomática para o início de 2026. O objetivo é negociar a redistribuição de cotas ociosas.

“Se algum país não cumprir sua cota, como os Estados Unidos que reduziram exportações, vamos propor que a China transfira esse volume para o Brasil. Estamos prontos para cumprir e ajudar no controle da inflação de alimentos deles”, explicou o ministro.

Além da transferência de volumes, o Ministério da Agricultura discutirá detalhes técnicos imediatos, como se o marco temporal para a cota será a data do embarque no Brasil ou a chegada nos portos chineses.

Diversificação de Mercados como Escudo

Como pano de fundo para a tranquilidade do governo, Fávaro destacou que o Brasil não depende mais exclusivamente de um único parceiro. Sob a gestão do presidente Lula, o país abriu 20 novos mercados para a carne bovina.

“O Brasil está relativamente preparado para intempéries comerciais. A relação com a China nunca foi tão boa e as negociações serão permanentes durante todo o ano de 2026”, concluiu o ministro.

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