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São Paulo vai usar inteligência artificial nas escolas públicas
Publicado 20/05/2025 • 11:01 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/05/2025 • 11:01 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Após o processamento, a IA vai informar se a questão foi respondida de forma correta, parcialmente correta ou incorreta
Divulgação/Sedes-DF
O governo de São Paulo anunciou na segunda-feira (19) que estudantes e professores da rede estadual de ensino terão o suporte de Inteligência Artificial (IA) para corrigir exercícios de lição de casa.
Leia também: Governo de Goiás cria projeto de incentivo a inteligência artificial e quer incluir disciplina nas escolas
O esquema vale para atividades do Tarefa SP, uma ferramenta implementada pela Secretaria da Educação do Estado (Seduc), em 2023, focada para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio.
Conforme a Seduc, trata-se, inicialmente, de um projeto-piloto no qual a IA será aplicada na correção de 5% dos exercícios presentes no TarefaSP, tanto os de respostas objetivas como dissertativas, destinados a estudantes do 8º ano do EF e da 1ª série do EM.
Para o chefe da pasta, Renato Feder, a medida ajudará a desafogar as demandas de professores com correção das atividades.
Na prática, o estudante vai responder uma questão na ferramenta do Tarefa SP e a sua resposta será processada pela Inteligência Artificial, informa o governo paulista.
A ferramenta, então, vai comparar se o que o aluno escreveu está dentro do esperado e segundo a resposta elaborada pelo time da Seduc-SP.
Após o processamento, a IA vai informar se a questão foi respondida corretamente, parcialmente correta ou incorreta — entregando uma breve explicação após a checagem.
Depois da devolutiva, o aluno ainda terá a chance de avaliar o comentário que recebeu do assistente de correção. Os exercícios deste plano piloto não valerão nota.
Para Feder, o uso da IA vai ajudar a diminuir a carga de trabalho dos docentes, que não precisarão mais usar o tempo de aula com a correção das lições.
“A inteligência artificial, ao corrigir as tarefas, melhora o engajamento dos estudantes, aumenta o esforço deles, e prioriza o tempo dos professores na parte mais importante, que é para ensinar e não somente corrigir as tarefas”, afirma Feder.
A Seduc informa que, todos os professores poderão ter acesso aos exercícios e poderão incluir comentários, como já é possível com as respostas às questões objetivas.
Ainda segundo a pasta, com a IA, mais exercícios de dissertação, em que a pergunta exige uma resposta por escrito, poderão ser feitos pelos alunos.
Segundo o secretário, esse tipo de atividade deve ser estimulada porque “incentiva a escrita e o desenvolvimento de habilidades que são esperadas nos vestibulares” e em outras avaliações externas, como o PISA, o Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes.
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