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Seção 301: entenda como EUA investigarão as práticas comerciais do Brasil após decisão de Trump
Publicado 09/07/2025 • 20:45 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 09/07/2025 • 20:45 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Foto: EVAN VUCCI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entre o secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, durante uma reunião de gabinete na Casa Branca, em Washington (DC), nesta terça-feira, 8 de julho de 2025. Trump afirmou que as receitas provenientes das tarifas comerciais estão em forte expansão. "As receitas de tarifas estão começando a entrar em níveis recordes", declarou.
Além de prometer tarifa de 50% sobre importações do Brasil, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou ter orientado o Escritório do Representante Comercial (USTR) americano a abrir uma investigação no âmbito da Seção 301 sobre o país.
O dispositivo é parte da Lei de Comércio de 1974, assinada pelo então presidente George Ford. Por meio dele, o governo pode investigar práticas de Estados estrangeiros consideradas injustas aos Estados Unidos. A legislação autoriza ainda a imposição de ações como resultado dessas apurações, inclusive tarifas.
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De acordo com o Congresso, uma investigação pode ser iniciada caso os direitos dos EUA previstos em qualquer acordo comercial estejam sendo violados. Outra possibilidade é se um ato, política ou prática de um governo estrangeiro contrariar os benefícios americanos em determinado pacto, ou então se for “injustificável” e “restringir” o comércio dos EUA.
Entenda abaixo o passo a passo da Seção 301:
A investigação sob a Seção 301 acontece conforme o seguinte procedimento:
Fase Investigativa
O USTR organiza audiências públicas e consultas formais com o governo estrangeiro para coletar informações relevantes. Há também possibilidade discussões no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). Essa fase dura 12 meses, que podem ser prorrogados.
Relatório Final
Após a fase investigativa, o USTR produz um relatório final em que, se concluir que há violações, deve recomendar ação corretiva ao presidente. Há preferência por uma solução negociada, mas podem ser impostas retaliações se não houver acordo.
Retaliação/Implementação
Os EUA podem, então, aplicar tarifas adicionais, suspender benefícios comerciais, proibir importações, entre outras medidas. Há uma consulta pública sobre a lista de bens retaliados, além de revisão jurídica interna.
Revisão e Encerramento
As medidas podem eventualmente ser modificadas ou até reforçadas, caso conclua-se que o país em questão mudou a política conforme o demandado.
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