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EXCLUSIVO: ‘Confiamos na autonomia do Banco Central, mas com sensibilidade social’, diz Simone Tebet
Publicado 12/11/2025 • 18:43 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 12/11/2025 • 18:43 | Atualizado há 2 horas
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Marcelo Camargo/Agência Brasil
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Durante entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC na COP30, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, destacou a importância da autonomia do Banco Central e da gestão técnica da política monetária. “Confiamos na gestão do Galípolo e na autonomia da instituição, que deve agir com responsabilidade, mas também com sensibilidade social”, afirmou.
Segundo ela, decisões sobre juros precisam considerar tanto os indicadores fiscais quanto os impactos sobre a população, equilibrando estabilidade e desenvolvimento econômico.
A ministra também afirmou que o orçamento de 2026 não deve ser afetado pela manutenção da taxa de juros. “O orçamento de 2026 não será afetado pela manutenção dos juros; o que interfere é o crescimento da economia”, explicou. Tebet reforçou que o foco do governo está em estimular o crescimento, gerar empregos e aumentar a renda, sem abrir mão da responsabilidade fiscal.
Ela enfatizou que o país precisa retomar o ritmo de expansão econômica. “O Brasil precisa crescer para gerar emprego direto e indireto, porque é uma bola de neve positiva”, disse. Para Tebet, políticas econômicas mais equilibradas são essenciais para impulsionar o investimento produtivo, fortalecer a indústria nacional e restaurar a confiança do mercado.
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A ministra lamentou o momento da última reunião do Copom, que ocorreu antes da divulgação de novos índices de inflação. “É uma pena que a reunião tenha acontecido antes do resultado da inflação, que foi a menor para outubro em 27 anos, de 0,09%”, destacou. Segundo ela, a queda nos preços de alimentos e energia reforça o cenário de estabilidade econômica e cria condições para uma política monetária mais flexível.
Tebet ressaltou que a equipe econômica tem atuado com transparência e rigor técnico. “A queda da inflação mostra que as políticas públicas estão funcionando e que o Brasil está no caminho certo para equilibrar crescimento e responsabilidade fiscal”, observou. A ministra acrescentou que o governo busca manter o controle das contas públicas sem reduzir os investimentos sociais e ambientais.
Demonstrando otimismo, a ministra avaliou que o cenário atual abre espaço para mudanças graduais. “Confio que, com a menor inflação em décadas, o Banco Central possa anunciar em breve uma queda gradual e constante dos juros no Brasil”, afirmou. Essa redução, segundo ela, permitirá ao país estimular o crédito, fortalecer o empreendedorismo e dinamizar a economia real.
Por fim, Tebet defendeu que a redução dos juros é fundamental para garantir um crescimento inclusivo. “Quando o crédito fica mais acessível, o pequeno empreendedor volta a investir e o país cresce de forma mais equilibrada”, concluiu. Para ela, o grande desafio do Brasil é manter o equilíbrio entre estabilidade e inclusão econômica, promovendo um desenvolvimento que chegue “na vida real das pessoas”.
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