‘Somos o setor que mais emprega no Brasil’, afirma diretor da Fhoresp
Publicado 24/03/2025 • 09:11 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 24/03/2025 • 09:11 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
O setor de alojamento e alimentação registrou um crescimento de 5,5% em 2024, alcançando a marca de 6 milhões de vagas de emprego. Dados do Núcleo de Pesquisa Floresp apontam que o segmento já vinha apresentando um bom desempenho desde 2023.
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta segunda-feira (24), Ênio Miranda, diretor de Planejamento Estratégico e Governança Corporativa da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), comentou sobre o avanço do setor.
Miranda afirmou que os números são positivos e o setor depende essencialmente de mão de obra, sem possibilidade de substituição pelo atendimento automatizado.
“Seguimos como o setor que mais emprega no Brasil, e esses números confirmam essa liderança”, acrescentou.
Segundo ele, outro fator que impulsionou esse crescimento foi o aumento da demanda turística. “O turismo brasileiro registrou números recordes de entrada de estrangeiros no último ano, além do crescimento do consumo interno”, destacou o diretor.
Apesar do crescimento, Miranda apontou que ainda há muitas vagas abertas devido à carência de mão de obra qualificada.
“Essa talvez seja nossa maior dificuldade. Temos um sistema de qualificação, mas ele não supre a demanda. Nossos sindicatos oferecem formação, mas, na prática, muitos trabalhadores acabam aprendendo no próprio local de trabalho”, explicou.
O diretor também ressaltou um desafio cultural.
“Hoje, muitos jovens, sem generalizar, evitam trabalhar aos finais de semana, mas nosso setor exige disponibilidade nesses períodos. Isso dificulta ainda mais o preenchimento das vagas”, afirmou. Além disso, ele mencionou fatores como a inflação nos alimentos, a taxa de juros e barreiras estruturais que impactam o crescimento.
Sobre o desempenho do setor em relação ao transporte e à construção civil, Miranda destacou que, apesar dos desafios, a categoria continua entre as que mais empregam no Brasil.
“Sem dúvida, poderíamos estar contratando mais do que a construção civil, mas enfrentamos desafios estruturais que limitam essa expansão”, disse. Ele ressaltou que o setor tem pleiteado mais atenção das autoridades para essas questões.
O diretor ainda comentou que o crescimento do setor de transportes foi significativo, mas que as jornadas e os modelos de contratação são distintos.
“Nosso segmento precisa se adaptar às necessidades do turista estrangeiro, do visitante interestadual e da população local que consome alimentação fora de casa”, concluiu.
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