Tarifa de Trump preocupa e ameaça ‘invasão’ de produtos estrangeiros no Brasil, diz presidente da Abimaq
Publicado 04/04/2025 • 15:28 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 04/04/2025 • 15:28 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
As novas tarifas comerciais anunciadas por Donald Trump acenderam um alerta na indústria brasileira, especialmente no setor de máquinas e equipamentos. José Velloso, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), classificou o cenário como “muito preocupante”, apontando riscos tanto para as exportações quanto para a competitividade interna.
Segundo ele, o setor exporta cerca de 20% de seu faturamento, sendo os Estados Unidos o principal destino, com US$ 3,7 bilhões em vendas em 2023 — 7% do total. “Perder 10% de competitividade em um mercado com o qual concorremos diretamente é muito significativo”, disse o executivo em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta sexta-feira (4).
Além da perda de espaço no mercado norte-americano, Velloso chama atenção para um segundo problema: a provável intensificação da entrada de produtos estrangeiros no Brasil, como reflexo de uma guerra comercial que se amplia.
Com o endurecimento das tarifas dos EUA contra China, Europa, Japão e Coreia do Sul, fabricantes desses países tendem a buscar novos mercados — e o Brasil aparece como alvo provável. Só em 2024, as importações de máquinas chinesas cresceram 34% por aqui. “Agora o muro ficou ainda mais alto, e a gente entende que essa invasão vai piorar”, disse.
Apesar dos desafios, o presidente da ABIMAQ elogiou a atuação diplomática do Brasil, especialmente do vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, e do chanceler Mauro Vieira, que conseguiram negociar a aplicação da menor tarifa (10%) ao país. “Isso não é grande vantagem, mas evitamos algo pior”, disse Velloso.
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