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Tarifas dos EUA provocam queda de 8,6% na produção de madeira e extrativos no Brasil
Publicado 03/10/2025 • 20:17 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 03/10/2025 • 20:17 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
A imposição de tarifas adicionais pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras provocou retração em setores como madeira, móveis e extrativos, de acordo com dados recentes do IBGE. O impacto foi notado especialmente em agosto, quando empresários desses segmentos relataram queda significativa na produção, reflexo direto das barreiras impostas pelo governo de Donald Trump.
Segundo André Macedo, gerente da Pesquisa Industrial Mensal, os efeitos do tarifaço já haviam sido apontados em julho, mas ganharam mais destaque no mês seguinte. “Isso apareceu no mês de agosto, pontualmente já tinha aparecido no mês de julho. Agora no mês de agosto aparece com mais clareza. Isso ainda é pontual, não é predominante dentro das informações coletadas pela pesquisa, aparece especialmente nos informantes mais voltados para exportação”, explicou Macedo.
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Em agosto, os setores de produção de madeira registraram recuo de 8,6%, enquanto as indústrias extrativas caíram 0,3%. O setor de móveis, apesar do contexto adverso, teve leve aumento de 0,1% no período. Empresários ouvidos pela pesquisa justificaram a diminuição do ritmo produtivo citando as tarifas como principal motivo.
A produção industrial do Brasil teve alta de 0,8% em agosto frente ao mês anterior, segundo o IBGE. No entanto, na comparação com agosto de 2024, a indústria nacional apresentou queda de 0,7%. O acumulado dos primeiros oito meses do ano mostrou avanço de 0,9%, enquanto o resultado dos últimos 12 meses ficou positivo em 1,6%, abaixo do índice registrado até julho, que havia sido de 1,9%.
O levantamento do IBGE apontou ainda que, em agosto, o índice de Média Móvel Trimestral cresceu 0,3%. A produção de bens de capital recuou 1,4% em relação a julho e 5% na comparação anual. Já os bens de consumo avançaram 0,8% entre julho e agosto, mas caíram 4,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O segmento de bens de consumo duráveis subiu 0,6% no mês, mas teve queda de 4%. Entre os semiduráveis e não duráveis, houve crescimento de 0,9% em agosto e recuo de 5,1% na comparação anual. Para bens intermediários, houve alta de 1% no mês e de 2% em relação a agosto de 2024.
O crescimento de 0,8% da indústria nacional em agosto foi impulsionado principalmente pela alta nos setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (13,4%), coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (1,8%) e alimentos (1,3%). Dos 25 segmentos analisados, 16 apresentaram expansão. Outros destaques positivos foram impressão e reprodução de gravações (26,8%), veículos automotores (1,8%), produtos diversos (5,8%), outros equipamentos de transporte (4,4%) e bebidas (1,7%).
Em sentido contrário, nove setores registraram retração em agosto, sendo o de produtos químicos o de maior impacto negativo, com queda de 1,6%. Máquinas e equipamentos recuaram 2,2%, madeira caiu 8,6%, artefatos de couro, artigos para viagem e calçados tiveram baixa de 3,6%, enquanto as indústrias extrativas registraram diminuição de 0,3%.
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