Temendo ainda maior inflação dos alimentos, Lula veta aumento de adição extra de 1% de biodiesel no diesel
Publicado ter, 25 fev 2025 • 2:17 PM GMT-0300 | Atualizado há 1 horas
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Publicado ter, 25 fev 2025 • 2:17 PM GMT-0300 | Atualizado há 1 horas
KEY POINTS
Imagem de bomba da Petrobras
Agência Brasil
A adição de biodiesel ao diesel traz diversas vantagens. Em primeiro lugar, reduz a emissão de CO₂, contribuindo para um impacto ambiental menor. Além disso, fortalece a imagem do governo no que diz respeito ao marketing ambientalista. Outra razão importante é o apoio da bancada do agronegócio, que tem grande interesse na medida.
A bancada do agro vê essa adição com bons olhos por diversos motivos. A demanda por combustíveis é estável, garantindo um mercado seguro. Além disso, trata-se de uma venda garantida, o que assegura previsibilidade para o setor. Como em 2024 foram comercializados 67,5 bilhões de litros de diesel e cada 1% de mistura de biodiesel representa 675 milhões de litros, em termos financeiros, esse 1% equivale a R$ 4,05 bilhões, considerando um preço médio de R$ 6,00 por litro.
O biodiesel é produzido a partir de diferentes matérias-primas, como óleos vegetais, gorduras animais, etanol e metanol. No entanto, a grande questão é que aproximadamente 70% de sua produção vem do óleo de soja, tendo em vista a enorme inflação de alimentos, devido às questões climáticas, demanda no Brasil e no mundo, há preocupações sobre mais impactos no na inflação.
Para complicar ainda mais a situação, no dia 1º de fevereiro de 2025, houve um aumento nos preços dos combustíveis dado aumento de impostos estaduais: R$ 0,10 por litro na gasolina e no etanol, R$ 0,06 no diesel além de aumento de custos de produção: acréscimo de R$ 0,22 por litro na refinaria para o diesel.
Veja na arte abaixo a variação de preços em postos de combustíveis segundo as pesquisas da ANP, média Brasil, e quanto foi capturado pelo IPCA-15 de fevereiro 2025.
Observe que a variação dos postos ainda não foi totalmente capturada pelo índice de inflação, assim podemos esperar que o IPCA cheio de fevereiro poderá ainda sofrer pressões dados estes aumentos.
Em 12 meses, enquanto a gasolina subiu 10,87% e pesa 5,16% no cálculo do IPCA-15, o etanol subiu 22,41% com peso 0,67%, o diesel subiu 4,05% com peso 0,24%, o óleo de soja 24,94% com peso 0,29. Neste interim, o biodiesel que não faz parte da cesta de consumo de uma família, daí não constar do IPCA-15, subiu em 12 meses 40,18%.
Diante desse cenário, o governo enfrenta um dilema: teme perder popularidade e votos devido ao impacto da inflação.
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