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Tsunami atinge cidade russa; Fukushima no Japão é evacuada
Publicado 30/07/2025 • 01:37 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 30/07/2025 • 01:37 | Atualizado há 3 horas
Os trabalhadores da usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, foram evacuados nesta quarta-feira (30) após um terremoto de magnitude 8,8 ser registrado próximo à costa leste da Rússia, desencadeando alertas de tsunami em ambos os lados do Pacífico.
“Evacuamos todos os funcionários”, disse à AFP uma porta-voz da TEPCO, empresa que opera Fukushima. Ela acrescentou que não foram observadas “anomalias” na usina, que em 2011 chegou a ser desativada após ser atingida por ondas gigantes.
Um tsunami de 30 centímetros foi observado na costa japonesa, informou a emissora nacional NHK. A onda chegou à ilha de Hokkaido, no norte do país. Segundo a emissora, ondas subsequentes poderiam ser muito maiores.
Mais cedo, a Agência Meteorológica do Japão alertou que ondas de até três metros eram esperadas ao longo de toda a costa norte e leste do país, até Wakayama, ao sul de Osaka.
O tremor no Pacífico foi o mais forte registrado na região desde 1952, segundo o serviço regional de monitoramento sísmico da Rússia. “Dada a escala do evento, réplicas fortes com magnitude de até 7,5 devem ser esperadas”, informou o serviço geofísico de Kamchatka no Telegram.
O sismo foi registrado às 20h25, no horário de Brasília, ainda na terça-feira. O epicentro localizou-se a 136 km de Petropavlovsk-Kamchatsky, cidade na Península de Kamchatka, no extremo leste russo, a uma profundidade de 19 km, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
A imprensa estatal russa relatou que várias pessoas ficaram feridas em Kamchatka, onde o governador regional, Vladimir Solodov, pediu à população que evitasse a costa.
“Infelizmente, há pessoas feridas em decorrência do terremoto. Todos os pacientes estão em condição satisfatória. Nenhum ferimento grave foi registrado até o momento”, disse Oleg Melnikov, ministro da Saúde da região administrativa de Kamchatka, citado pela agência estatal TASS.
Pelo menos seis réplicas atingiram a região após o tremor principal, incluindo uma de magnitude 6,9 e outra de 6,3.
A cidade portuária de Severo-Kurilsk, com cerca de 2.000 habitantes, localizada nas Ilhas Curilas, ao sul da península, foi a primeira atingida, segundo o Ministério de Emergências da Rússia. “O tsunami inundou partes da cidade. A população foi evacuada”, informou o ministério em comunicado. Há relatos de diversos feridos.
No dia 20 de julho, um terremoto de magnitude 7,4, seguido por várias réplicas, também sacudiu essa mesma região, sem causar danos significativos.
A Península de Kamchatka está situada na junção das placas tectônicas do Pacífico e da América do Norte, o que torna a área uma das zonas de maior atividade sísmica do planeta.
Segundo o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico dos Estados Unidos, com sede em Honolulu, no Havaí, foram emitidos alertas em várias regiões banhadas pelo Pacífico, incluindo a ilha de Guam, a costa do Alasca, além do Equador e do México, do outro lado do oceano.
O México mobilizou autoridades em todos os níveis de governo para manter a população afastada das praias. A Marinha do México alertou para fortes correntes nas entradas dos portos, desde Baja California, no noroeste, até Chiapas, no sul do país.
O Equador ordenou evacuações preventivas de praias, portos e áreas baixas nas Ilhas Galápagos, determinado “a suspensão imediata das atividades marítimas”, informou a Secretaria de Gestão de Riscos em comunicado.
O Ministério dos Recursos Naturais da China informou nesta quarta-feira que ondas entre 30 centímetros e um metro devem atingir partes da costa leste do país. “Com base nos últimos alertas e resultados de análise, o Centro de Alerta de Tsunamis determinou que o terremoto desencadeou um tsunami, que deve causar danos em determinadas áreas costeiras da China”, informou o centro em comunicado.
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