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‘Voltamos 50 anos para conseguir cumprir contratos’, diz diretor do Cecafé sobre caos nos portos
Publicado 24/04/2025 • 11:16 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 24/04/2025 • 11:16 | Atualizado há 4 meses
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Grãos de café
Pixabay
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, Eduardo Heron, diretor técnico do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), alertou para o esgotamento da infraestrutura portuária brasileira, que tem provocado prejuízos significativos ao setor cafeeiro, mesmo em um período de entressafra.
Segundo ele, apenas em março, 637 mil sacas de café deixaram de ser embarcadas, o equivalente a cerca de 1.900 contêineres parados nos portos à espera de liberação. “Foi uma surpresa. Em um momento de menor movimentação, já estamos enfrentando gargalos sérios. Isso demonstra que a estrutura dos portos não acompanhou a evolução do agro brasileiro”, afirmou.
O impacto vai além dos embarques atrasados. Eduardo explica que, embora os contratos futuros não sejam diretamente afetados, há comprometimento na confiança dos parceiros internacionais.
“Hoje, estima-se que de cada três xícaras de café consumidas no mundo, uma tem origem brasileira. O Brasil é protagonista, mas no ano passado, por conta desse colapso logístico, tivemos que recorrer a embarques do tipo break bulk, algo que nos remete há 50 anos. Isso prejudica a imagem do país como fornecedor confiável”, destacou.
Segundo o diretor técnico, os prejuízos se manifestam em três frentes principais: o primeiro é a perda direta em exportações, estimada em US$ 260 milhões (aproximadamente R$ 1,5 bilhão). O segundo é o custo adicional com a armazenagem dos produtos retidos nos portos. “E, por fim, as empresas acabam vendo seu fluxo de caixa pressionado por despesas extras com logística, comprometendo a saúde financeira de toda a cadeia”, complementou.
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