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Aumento das Tarifas do Trump – Consequências Parte I
Publicado 19/02/2025 • 07:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/02/2025 • 07:00 | Atualizado há 2 meses
Trump mostra assinatura em ordem executiva
Reprodução/Twitter
Em 1º de fevereiro, o Presidente Donald Trump impôs tarifas ao Canadá, à China e ao México – os maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos. Essas medidas visam gerar receita para compensar cortes de impostos e pressionar esses países em questões como imigração, tráfico de drogas e comércio internacional.
Depois de forte anúncio ao longo de sua campanha, logo que iniciou seu mandato e começou a colocar em marcha esta estratégia, após negociação com os governantes tanto do México quanto do Canadá, acabou por conceder um prazo de 30 dias para voltar ao assunto, e pressão.
Os importadores dos EUA pagarão um imposto de 25% sobre produtos do Canadá e do México, teoricamente para forçar ambos os países a conter a migração e o tráfico de drogas.
Já as importações da China enfrentarão tarifas de 10%, como punição pelo fracasso de Pequim em conter o contrabando de ativos básicos químicos de fentanil.
As novas tarifas são mais extremas do que qualquer outra ação anterior do governo Trump, por sua vez, acredita que as tarifas incentivarão a produção local: “Tudo o que você precisa fazer é construir sua fábrica nos Estados Unidos e você não terá nenhuma tarifa”, afirmou.
No entanto, a economia global está interligada há décadas, e, assim como outros, setores como a agricultura não conseguiriam substituir rapidamente as importações.
Segundo dados da UN COMTRADE de 2023, destes, o maior parceiro comercial é o México, exportando US$ 480 bilhões e importando USD 323 bilhões, trocas que somam US$ 803 bilhões. Canadá vem logo depois, exportando US$ 430 bilhões e importando US$ 353 bilhões, trocas que somam US$ 783 bilhões. Finalmente a China, exportando US$ 448 bilhões e importando apenas US$ 148 bilhões, trocas que somam US$ 596 bilhões.
Quase metade de todas as importações dos EUA – mais de US$ 1,3 trilhão – provêm desses três países.
Fonte: UN COMTRADE
Para situar o Brasil nesta guerra de titãs, vale lembrar que apesar de os EUA serem o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o Brasil exporta para os EUA cerca de US$ 40 bilhões, importa cerca de US$ 40 bilhões tambem, com trocas totais de US$ 80 bilhões,. Esta troca equivale a 3,7% dos US$ 2,182 trilhões trocados entre EUA com China, Mexico e Canada e 1,1% dos US$ 6,879 trilhões do total trocado pelos EUA com o mundo.
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Analista Econômico do Jornal Times Brasil e do Money Times, é Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Administração de Empresas com ênfase em Economia pela FGV.
Atuou como Professor de Economia e Estratégia de Negócios na EESP-FGV e atualmente coordena Curso Desenvolvimento de Negócios Imobiliários na EAESP-FGV. Trabalha há mais de 30 anos no mercado imobiliário de São Paulo, em incorporadoras e construtoras de alto padrão, assim como em fundo imobiliário. Atualmente é CEO de importante empresa patrimonialista imobiliária.
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