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Transações correntes ampliam déficit; IDP segue em linha com projeções
Publicado 27/05/2025 • 17:32 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 27/05/2025 • 17:32 | Atualizado há 2 meses
Transações correntes ampliam déficit; IDP segue em linha com projeções.
Pixabay.
O déficit em transações correntes atingiu US$ 68,5 bilhões nos 12 meses até abril de 2025, 3,22% do PIB, ante US$ 26,7 bilhões (1,18%) no mesmo período de 2024. O resultado reflete aumento das importações, maior volume de remessas e deterioração do saldo em rendas primárias.
Em contrapartida, o Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 69,8 bilhões, ou 3,29% do PIB, praticamente em linha com a estimativa do BC de US$ 70 bilhões (RPM 03/2025). O dado reforça a resiliência do investimento estrangeiro de longo prazo como principal fonte de financiamento do déficit externo.
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A arte a seguir destaca a divergência recente entre a expansão do déficit corrente e a relativa estabilidade das entradas de investimento direto.
O fluxo cambial contratado nos 12 meses findos em abril apresentou saldo negativo de US$ 45,1 bilhões. O canal comercial manteve resultado positivo (+US$ 68,6 bilhões), porém o canal financeiro — que inclui investimentos em portfólio, empréstimos e remessas — registrou uma saída líquida expressiva de US$ 113,8 bilhões.
Essa composição aponta para uma fragilidade do financiamento externo via portfólio e reforça a dependência do IDP. O diferencial de juros, embora elevado, não tem sido suficiente para reverter a tendência de saídas líquidas no canal financeiro.
A arte a seguir, apresenta a diferença entre os fluxos comerciais e financeiros no acumulado desde maio de 2024 até abril, evidenciando a concentração das saídas no segmento financeiro
.
As reservas internacionais encerraram abril de 2025 em US$ 340,8 bilhões, após terem recuado para US$ 328,3 bilhões em janeiro. O movimento marca uma recomposição parcial após a forte queda registrada desde o pico mais recente da série, em setembro de 2024, quando as reservas atingiram US$ 372 bilhões. Ainda assim, o nível atual permanece inferior ao observado em abril de 2024 (US$ 351,6 bilhões).
A recuperação desde janeiro sugere uma atuação pontual do Banco Central no mercado de câmbio, com impacto moderado sobre a trajetória das reservas. Apesar do patamar ainda elevado, o cenário exige atenção diante de potenciais episódios de maior estresse nos fluxos financeiros internacionais.
O gráfico a seguir detalha as oscilações mensais no período, evidenciando a queda acentuada de US$ 43,7 bilhões entre setembro de 2024 e janeiro de 2025, seguida de uma recuperação de US$ 12,5 bilhões até abril.
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