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Vacinação em adultos e idosos: desafios e importância
Publicado 18/03/2025 • 14:35 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 18/03/2025 • 14:35 | Atualizado há 1 mês
Vacinação em adultos e idosos: desafios
Pexels
A vacinação é amplamente associada à infância, mas é crucial reconhecer que adultos e idosos também necessitam de imunizações específicas para garantir saúde e bem-estar. A adesão à vacinação nesse público ainda é subótima e enfrenta desafios significativos. No Brasil, por exemplo, a cobertura vacinal contra a gripe em idosos, que é a mais difundida nesse grupo, foi de 72% em 2020, abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.
A desinformação sobre a necessidade de vacinas em fases mais avançadas da vida e a proliferação de fake news contribuem para a desconfiança na eficácia e segurança das vacinas. Além disso, o receio de possíveis efeitos adversos e obstáculos logísticos, como o acesso limitado a postos de vacinação, agravam a baixa cobertura vacinal.
A vacinação é essencial para proteger a população geral e, principalmente, os grupos mais suscetíveis, como idosos, portadores de doenças crônicas e imunossuprimidos, desempenhando um papel vital na prevenção de doenças graves, além de reduzir complicações e hospitalizações. Isso impacta positivamente a qualidade de vida e alivia a sobrecarga nos sistemas de saúde.
Estudos demonstram que a vacinação contra a influenza pode reduzir em até 60% o risco de hospitalização por complicações gripais em idosos, contribuindo significativamente para a diminuição da morbimortalidade nessa faixa etária. Também merece destaque a vacina pneumocócica, que apresenta boa eficácia na prevenção da pneumonia pneumocócica e de outras infecções associadas.
A imunização adequada em adultos varia conforme a idade, condições de saúde preexistentes e histórico vacinal. As principais vacinas recomendadas incluem:
● dT (Difteria e Tétano): Reforço a cada 10 anos.
● Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola - SCR): Para quem não completou as duas doses na infância; contraindicada para gestantes e imunossuprimidos.
● Hepatite B: Três doses, caso o esquema não tenha sido completado anteriormente.
● Influenza (Gripe): Dose anual, especialmente indicada para idosos, gestantes, imunossuprimidos, diabéticos e portadores de doenças crônicas.
● Pneumocócica (Pneumo 23 e Conjugada 13-valente): Recomendada para idosos, imunossuprimidos e indivíduos com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares.
● COVID-19: Esquema vacinal conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.
● Varicela (Catapora): Para adultos não imunizados previamente.
● Hepatite A: Indicada para adultos sem histórico vacinal.
● HPV (Papilomavírus Humano): Recomendada até os 45 anos para ambos os sexos, especialmente para imunossuprimidos.
● Herpes-zóster (Cobreiro): Recomendada para maiores de 50 anos e imunossuprimidos.
● Meningocócica ACWY ou B: Indicada para grupos de risco, viajantes para áreas endêmicas e imunosuprimidos.
Além disso, grupos populacionais específicos, como gestantes, profissionais de saúde e viajantes (conforme o destino), necessitam de uma abordagem mais direta e específica, de acordo com as exposições e riscos associados, para contemplar adequadamente a vacinação.
Diante disso, torna-se impreterível reforçar a importância da vacinação contínua ao longo da vida adulta e na terceira idade. Campanhas educativas eficazes, facilitação do acesso às vacinas e o engajamento ativo dos profissionais de saúde, incluindo a prescrição médica, são estratégias fundamentais para aumentar a cobertura vacinal e garantir a proteção das populações mais vulneráveis.
Dr. Alfredo Salim
Clínica Médica
CRM SP 43163 | RQE 132808
O Dr. Alfredo Salim Helito é clínico geral e médico de família, reconhecido por sua ampla experiência em medicina preventiva e cuidados primários. Atua como médico no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e destaca-se por sua comunicação clara e abordagem humanizada, sendo frequentemente requisitado pela mídia para esclarecer temas relacionados à saúde geral e ao bem-estar da população.
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