Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Semanas de moda internacionais: o que de fato vimos na estreia dos novos estilistas
Publicado 11/10/2025 • 10:00 | Atualizado há 4 dias
Controladora da Jeep, Stellantis anuncia investimento de US$ 13 bi nos EUA
Netflix e Spotify fecham parceria para levar podcasts à plataforma de vídeo
EUA confiscam US$ 15 bilhões em bitcoins frutos de megafraude operada a partir do Camboja
LG Electronics India dispara mais de 45% e supera matriz em valor de mercado
Citi reporta aumento nos resultados com todos os negócios registrando receita recorde no terceiro trimestre
Publicado 11/10/2025 • 10:00 | Atualizado há 4 dias
Divulgação
Milão e Paris SS26 foi uma temporada dominada por estreias de diretores criativos. A moda parece estar repensando seu lugar: menos espetáculo ostentatório, mais discurso interno, mais revisão do arquivo, mais usabilidade, mas será que sem abandonar a identidade das marcas?
Muitas estreias nessa temporada:
E elas aconteceram sob forte pressão financeira. Expectativa elevada, comparações com o passado de cada casa e um cenário econômico incerto com variações cambiais, desaceleração de mercados, exigência crescente de legitimidade artística e ambiental e queda dos números.
Fiz uma analise da temporada e de alguns desfiles que surpreenderam e que deixaram a desejar.
Leia mais artigos da coluna Up Market por Dani Rudz
Milão SS26 trouxe contribuições essenciais para entender o que se está desenhando no luxo europeu.
Houve um uso mais intenso do jeans, de tecidos simples e peças casuais nesta temporada. Uma inclinação clara a misturar o luxo com o cotidiano. Seria reflexo da crise mundial? Ou resultado da pressão dos números, que empurra as marcas para coleções mais vendáveis e comerciais?
O risco de que as “peças comerciais” dominem demais, levando à diluição das identidades, circula forte pelos bastidores.
A formalidade cedeu lugar ao conforto — em alguns casos, à fluidez exagerada. E as bolsas abertas tornaram-se a nova fixação das maisons.
A impressão que fica desta temporada é que o controle criativo das marcas está mais na caneta dos executivos do que nos pincéis dos diretores criativos. A dança das cadeiras trouxe coleções contidas, apreensivas e tensas, voltadas para aumentar vendas, esquecendo o DNA de marca e a liberdade criativa que sempre surpreendiam a cada nova estação.
Resta saber se essas mudanças serão positivas a longo prazo. Em tempos de queda certa à vista, as marcas internacionais de luxo parecem ter optado por um tombo menor — mais controlado e com menos prejuízo.
A mudança de direção criativa soa hoje como um detalhe dentro de um road map conservador, com cintos apertados e ousadia suspensa ao menos pelas próximas temporadas.
__
Mais lidas
Pesquisa aponta que maioria dos americanos deixaria o emprego se voltasse ao presencial
XP avalia criação de fundo para investidores afetados por COE da Ambipar
Conheça o projeto da fábrica de celulose que vai gerar mais empregos do que o número de habitantes de Inocência-MS
Holandeses assumem controle de fabricante chinesa de semicondutores e aumentam tensão entre os dois países
EUA confiscam US$ 15 bilhões em bitcoins frutos de megafraude operada a partir do Camboja