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Capital Político Eduardo Gayer

Tarifaço: Lula assume ‘risco calculado’ ao criticar dólar antes de possível reunião com Trump

Publicado 23/10/2025 • 18:25 | Atualizado há 11 horas

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Eduardo Gayer

Eduardo Gayer é analista de Política e Economia do Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC. Formado em Jornalismo pela PUC-SP e em História pela USP, tem extensão em jornalismo econômico pela FGV-SP. Antes de ingressar na TV, foi subeditor da Coluna do Estadão e repórter no Broadcast, acompanhando política e mercado financeiro. Cobriu in loco a guerra na Ucrânia e os mais importantes fóruns multilaterais no exterior dos últimos anos, como G-7, G-20, CELAC e Mercosul.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Tom Molina/FotoArena/Estadão Conteúdo

A defesa de substituir o dólar em transações internacionais é uma tônica desde o início do governo. Mas agora vem às vésperas da reunião bilateral com o presidente americano, Donald Trump, esperada para o domingo (26), em Kuala Lampur, na Malásia — embora ainda sem confirmação oficial.

Entre diplomatas e integrantes do Palácio do Planalto, avalia-se que Lula tem consciência de que a declaração pode, sim, irritar Trump — e, possivelmente, até comprometer a bilateral para discutir o tarifaço. O líder da Casa Branca já ameaçou sobretaxar os países do BRICS se houver a substituição do dólar nas transações internacionais.

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Ainda assim, a bandeira da substituição do dólar foi mantida no discurso oficial por uma razão: Lula entende que não pode abrir mão de suas prerrogativas presidenciais, como definir o tom da política externa, apenas para agradar a Donald Trump. Ou seja, é um risco — mas um risco calculado pela equipe palaciana.

A lógica é mantida em relação à Venezuela. Como revelou o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o governo brasileiro está decidido a criticar duramente uma eventual intervenção dos americanos no regime de Nicolás Maduro, sem temer represálias comerciais.

Também por isso, o presidente brasileiro mantém críticas à tentativa do governo americano de pressionar o Brasil a anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro — mesmo após Trump afirmar que houve “química” entre ele e Lula.

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