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Análise Exclusiva Marcelo Favalli

De 10% a 50%: o que mudou em 98 dias após anúncio tarifário de Trump ao Brasil

Publicado 10/07/2025 • 06:29 | Atualizado há 8 horas

Redação Times Brasil

Foto de Marcelo Favalli

Marcelo Favalli

Marcelo Favalli além de jornalista é Mestre em Relações Internacionais pela PUC e professor nos cursos de pós-graduação de Política Contemporânea, da FAAP e do MBA em Comunicação e Política da USP. Dos 27 anos de profissão, na imprensa, dedicou 18 deles à cobertura estrangeira. Foi correspondente na América Latina e no Estados Unidos.

KEY POINTS

  • No chamado “Dia da Libertação”, em 2 de abril, o governo americano classificou o Brasil entre os países menos tarifados, com alíquota de 10%.
  • Agora, em julho, o país foi incluído em uma nova lista de nações que passarão a pagar 50% de tarifas sobre exportações aos EUA, a partir de 1º de agosto.

Em menos de 100 dias, o Brasil saiu do piso para o topo da pirâmide tarifária definida pelos Estados Unidos. No chamado “Dia da Libertação”, em 2 de abril, o governo americano classificou o Brasil entre os países menos tarifados, com alíquota de 10%. Agora, em julho, o país foi incluído em uma nova lista de nações que passarão a pagar 50% de tarifas sobre exportações aos EUA, a partir de 1º de agosto.

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A mudança drástica foi detalhada nesta terça-feira (9) pelo apresentador Marcelo Favalli, do programa Conexão. Na ocasião, Favalli resgatou a equação apresentada em abril pela Casa Branca para justificar o escalonamento tarifário, que supostamente se baseava no déficit comercial americano com cada país.

À época, o Brasil, que registra superávit para os EUA, foi classificado com alíquota mínima. No entanto, essa lógica foi abandonada nesta nova rodada. “Agora é uma mistura de cálculo com bom senso”, disse Trump, sem esclarecer os critérios da decisão.

Dados do primeiro semestre de 2025 mostram que os EUA venderam ao Brasil quase US$ 22 bilhões, enquanto importaram US$ 20 bilhões — ou seja, com superávit americano. Entre os produtos mais comprados pelo Brasil estão motores, combustíveis e aeronaves. Já as principais exportações brasileiras incluem derivados de petróleo, aço, café e aviões da Embraer.

Mesmo em setores onde há maior tarifação brasileira, as alíquotas giram em torno de 10%, enquanto vários produtos americanos entram no Brasil com tarifa zero.

Para analistas, os argumentos usados por Trump não se sustentam nos dados comerciais e podem refletir motivações políticas.

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