Índia e Paquistão voltaram a trocar ataques na Caxemira, na pior escalada militar em duas décadas. A tensão entre duas potências nucleares levanta alertas não só geopolíticos, mas econômicos: juntas, as nações movimentam bilhões com exportações de algodão, lã, petróleo e minerais.
A Índia é muito maior que o Paquistão, só que os dois figuram com uma importância no comércio global. A possibilidade de uma guerra de maiores proporções entre essas duas nações, uma guerra em geral, emperra parte do comércio, produção, indústria e exportação.
Qual seria o impacto? O total de exportações anuais da Índia é de quase meio trilhão de dólares ( mais precisamente US$ 455 bilhões) e majoritariamente para os Estados Unidos. Mas também tem Cingapura, China, em menor escala, outros países da Europa e do Oriente Médio.
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No caso do Paquistão também. Estados Unidos, China e Reino Unido. E o que tem no meio desses dois? Comodities agrícolas. Há exemplo do algodão, os dois países têm um passado têxtil importante. O Paquistão é um dos maiores fornecedores mundiais de lã, além de minerais. No caso da Índia há também petróleo.
Ou seja, em caso de uma guerra de maior proporção, o comércio industrial pode vir a ser muito afetado. Um conflito maior realinha forças, trava rotas comerciais e pode abalar mercados emergentes. O Brasil dentro dessa lista aqui, por causa dos BRICS. E tem mais: China e Rússia entram nesse tabuleiro.
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