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Plano de Negócios Rodrigo Loureiro

Esquenta a disputa por uma cadeira no conselho do GPA

Publicado 30/04/2025 • 14:45 | Atualizado há 4 horas

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Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro é jornalista especializado em economia e negócios, com experiência nos principais veículos especializados do Brasil e MBA pela FIA em parceria com a B3. Além de comandar esta coluna, é comentarista nos programas Agora e Real Time, onde analisa as principais movimentações do mercado.

Imagem da sede do GPA.

Imagem da sede do GPA.

Cacaracol - Obra do próprio, CC

Um dos nomes mais tradicionais do varejo brasileiro, o Grupo Pão de Açúcar voltou ao centro das atenções do mercado. Desde o começo do ano, as ações da varejista já subiram mais de 77%. Nos últimos 30 dias, a alta foi de 51%.

O que está impulsionando essa valorização é a intensa disputa por uma cadeira no conselho de administração da companhia — uma posição estratégica, com poder de influenciar diretamente as decisões da empresa.

Há diversos nomes de peso envolvidos nessa disputa, a começar por Nelson Tanure. No fim de março, em alinhamento com Ronaldo Iabrudi e o Casino, o empresário avançou em um plano estratégico para a eleição de um novo conselho para a varejista.

O acordo prevê que Tanure e Iabrudi possam indicar dois conselheiros cada, enquanto o grupo francês ficará responsável por eleger três novos membros para o board. Outros dois conselheiros independentes completariam a composição.

O advogado Pedro Borba e o executivo Rodrigo Tostes (CFO da Light) são apontados como as prováveis escolhas de Tanure. Já Iabrudi indicaria a si mesmo para um assento. A outra indicação seria a de Líbano Barroso, ex-CEO da TAM, da Via Varejo e da Rodobens.

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Pelo lado do Casino, os nomes escolhidos são Christophe Hidalgo (que ocuparia o cargo de vice-chairman), Esther Helene (atual diretora de M&A da empresa em Paris) e Marcelo Pimentel (CEO do GPA no Brasil).

Os outsiders

Correndo por fora por um lugar à mesa está Rafael Ferri. Ex-sócio do TC e sócio-fundador da GTF Capital, o investidor — que, ao lado de fundos e parceiros, detém cerca de 8% das ações PCAR3 — é um dos interessados em uma vaga no conselho de administração.

Mas Ferri não quer apenas uma cadeira. Na assembleia marcada para o dia 5 de maio, o investidor pretende indicar um segundo nome para o conselho do GPA. Conforme reportado pelo Pipeline, Edison Ticle, CFO da Minerva, é o mais cotado.

A disputa promete ficar ainda mais acirrada com as indicações do Coelho Diniz. O grupo varejista, que tem faturamento estimado em R$ 3 bilhões, quer duas cadeiras no conselho: uma para André Diniz, CEO da operação, e outra para Leandro Campos, indicado por André.

A mesa de administração do GPA comporta 15 assentos, dos quais quatro são ocupados por membros independentes — profissionais sem vínculos relevantes com a empresa, com o controlador ou com seus principais executivos, o que garante mais imparcialidade nas decisões. Isso significa que 11 cadeiras estão em jogo. Vai faltar lugar?

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