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Esquenta a disputa por uma cadeira no conselho do GPA
Publicado 30/04/2025 • 14:45 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 30/04/2025 • 14:45 | Atualizado há 3 meses
Imagem da sede do GPA.
Cacaracol via Wikipedia
Um dos nomes mais tradicionais do varejo brasileiro, o Grupo Pão de Açúcar voltou ao centro das atenções do mercado. Desde o começo do ano, as ações da varejista já subiram mais de 77%. Nos últimos 30 dias, a alta foi de 51%.
O que está impulsionando essa valorização é a intensa disputa por uma cadeira no conselho de administração da companhia — uma posição estratégica, com poder de influenciar diretamente as decisões da empresa.
Há diversos nomes de peso envolvidos nessa disputa, a começar por Nelson Tanure. No fim de março, em alinhamento com Ronaldo Iabrudi e o Casino, o empresário avançou em um plano estratégico para a eleição de um novo conselho para a varejista.
O acordo prevê que Tanure e Iabrudi possam indicar dois conselheiros cada, enquanto o grupo francês ficará responsável por eleger três novos membros para o board. Outros dois conselheiros independentes completariam a composição.
O advogado Pedro Borba e o executivo Rodrigo Tostes (CFO da Light) são apontados como as prováveis escolhas de Tanure. Já Iabrudi indicaria a si mesmo para um assento. A outra indicação seria a de Líbano Barroso, ex-CEO da TAM, da Via Varejo e da Rodobens.
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Pelo lado do Casino, os nomes escolhidos são Christophe Hidalgo (que ocuparia o cargo de vice-chairman), Esther Helene (atual diretora de M&A da empresa em Paris) e Marcelo Pimentel (CEO do GPA no Brasil).
Correndo por fora por um lugar à mesa está Rafael Ferri. Ex-sócio do TC e sócio-fundador da GTF Capital, o investidor — que, ao lado de fundos e parceiros, detém cerca de 8% das ações PCAR3 — é um dos interessados em uma vaga no conselho de administração.
Mas Ferri não quer apenas uma cadeira. Na assembleia marcada para o dia 5 de maio, o investidor pretende indicar um segundo nome para o conselho do GPA. Conforme reportado pelo Pipeline, Edison Ticle, CFO da Minerva, é o mais cotado.
A disputa promete ficar ainda mais acirrada com as indicações do Coelho Diniz. O grupo varejista, que tem faturamento estimado em R$ 3 bilhões, quer duas cadeiras no conselho: uma para André Diniz, CEO da operação, e outra para Leandro Campos, indicado por André.
A mesa de administração do GPA comporta 15 assentos, dos quais quatro são ocupados por membros independentes — profissionais sem vínculos relevantes com a empresa, com o controlador ou com seus principais executivos, o que garante mais imparcialidade nas decisões. Isso significa que 11 cadeiras estão em jogo. Vai faltar lugar?
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