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ChatGPT-5: expectativas, frustrações e o que muda no uso da IA
Publicado 12/08/2025 • 20:43 | Atualizado há 4 horas
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KEY POINTS
O lançamento do ChatGPT-5, na última quinta-feira (7), gerou grande entusiasmo, mas também frustração entre usuários e especialistas. O novo modelo da OpenAI, que prometia ser um marco no desenvolvimento de uma inteligência artificial geral (AGI), não conseguiu cumprir as expectativas criadas em torno de sua capacidade de equiparar-se à inteligência humana, especialmente em áreas como programação e raciocínio médico.
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Em uma análise detalhada, Álvaro Machado Dias, economista e especialista em tecnologia, compartilhou sua visão sobre o lançamento e as mudanças trazidas pelo ChatGPT-5, bem como as discussões em torno de sua implementação e os impactos para programadores e usuários.
O ChatGPT-5 foi lançado com a promessa de marcar a entrada na era da inteligência artificial geral, onde a IA se aproximaria das capacidades humanas em várias áreas, até mesmo alcançando o nível de PhDs em diferentes campos do conhecimento. “Muita expectativa gera frustração, independentemente dos méritos da ferramenta”, afirmou Álvaro Machado Dias, destacando que a expectativa era de que o modelo pudesse se transformar instantaneamente em um “Stephen Hawking da IA”, o que não aconteceu.
De acordo com o especialista, o foco do modelo foi principalmente em programação, voltado para melhorar o trabalho dos programadores, o que, para muitos, não se traduz em uma evolução significativa do uso da IA para o público em geral. “Programação é uma parte pequena do que o ser humano faz. O foco foi muito grande nisso”, acrescentou Dias.
Apesar das críticas, o ChatGPT-5 trouxe avanços em algumas áreas, especialmente no raciocínio médico, com melhor desempenho em benchmarks na área de saúde. A IA agora apresenta maior capacidade de lidar com discussões complexas sobre diagnósticos e sintomas, algo que muitos consideram valioso. “Essa melhora no raciocínio médico é interessante, mas deve ser vista com cautela, pois essas análises não substituem exames clínicos”, alertou Álvaro Machado Dias.
Ele destacou que, embora os usuários possam recorrer à IA para informações rápidas sobre sintomas e até em terapias, as discussões com algoritmos ainda não substituem a necessidade de observações médicas e diagnósticos formais.
Outro ponto crítico do ChatGPT-5 é a mudança na interação com os usuários. Álvaro Machado Dias afirmou que, ao contrário da versão anterior, que priorizava conversas mais coloquiais e afetivas, o novo modelo seleciona automaticamente o tipo de resposta baseado na pergunta, o que reduz a interação mais casual e diminui a “conversa social” com a IA. “Está menos coloquial e isso gerou uma lacuna afetiva no relacionamento do usuário com a IA”, explicou o colunista.
Essa mudança foi recebida com críticas por aqueles que não buscam usar a IA para questões técnicas ou profissionais, mas sim para interações cotidianas. Em resposta, Sam Altman, CEO da OpenAI, anunciou que a versão 4.0 poderia ser disponibilizada como uma alternativa para aqueles que preferem uma interação mais humana.
Apesar das frustrações, o ChatGPT-5 representa um avanço nas capacidades de inteligência artificial, especialmente em campos técnicos como a programação. Álvaro Machado Dias finalizou sua análise destacando que a OpenAI precisa lidar com as expectativas de usuários casuais e programadores para que o modelo consiga atender a uma gama mais ampla de necessidades.
Embora o modelo tenha cumprido algumas promessas, a transição para uma inteligência artificial geral ainda parece distante, e o impacto desse lançamento no futuro da IA continua sendo discutido.
O debate sobre os avanços e os limites do ChatGPT-5 continua, com especialistas apontando que os próximos ajustes da OpenAI podem ser cruciais para garantir que a IA não apenas evolua tecnicamente, mas também se torne mais acessível e útil para o público em geral.
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