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KEY POINTS
Falta de sono pode prejudicar o cérebro.
Pexels.
A privação de sono tem impactos significativos no cérebro, afetando desde a performance cognitiva até a saúde mental. Estudos recentes aprofundam nossa compreensão sobre essas consequências.
Você sente que seu sono é reparador ou acorda frequentemente cansado(a)? Já notou dificuldades de concentração, lapsos de memória ou irritabilidade após noites mal dormidas? Se as respostas forem “sim”, preste muita atenção neste artigo, pois ele poderá ajudar seu cérebro a não se destruir por si só.
Uma pesquisa publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que a falta de sono prejudica a capacidade do cérebro de suprimir memórias negativas intrusivas. Participantes privados de sono mostraram menor atividade no córtex pré-frontal dorsolateral direito, região crucial para o controle de pensamentos e emoções, e maior atividade no hipocampo, associado à recuperação de memórias. Essas alterações podem aumentar a suscetibilidade a distúrbios emocionais, como ansiedade e depressão.
Russell Foster, professor de neurociência circadiana em Oxford, destacou a ligação entre a privação de sono e o desenvolvimento de demência, especialmente em indivíduos com mais de 50 anos. A falta de sono impede a eliminação eficaz da proteína beta-amiloide, cuja acumulação está associada a doenças como Alzheimer. Embora uma única noite sem dormir aumente os níveis dessas proteínas, eles tendem a normalizar com a recuperação do sono. No entanto, problemas crônicos de sono, como a apneia, representam um risco significativo para o desenvolvimento de demência.
Estudos em camundongos indicam que a privação prolongada de sono pode levar à morte de neurônios. Após períodos de sono insuficiente, observou-se a perda de 25% de certas células cerebrais, sugerindo que a falta de sono pode causar danos cerebrais permanentes. Esses achados ressaltam a importância de noites de sono adequadas para a manutenção da saúde neural.
Pesquisas indicam que a privação de sono aumenta a atividade dos astrócitos, células responsáveis por “limpar” sinapses desnecessárias no cérebro. Em condições normais, essa limpeza é benéfica, mas a falta de sono pode intensificar o processo, levando à eliminação de conexões neurais importantes, o que pode ser prejudicial à saúde cerebral.
Um estudo do Centro de Pesquisa Leibniz para Ambiente de Trabalho e Fatores Humanos, na Alemanha, demonstrou que a privação de sono altera a ativação cerebral e as conexões entre neurônios, resultando em problemas de memória e concentração. A falta de sono impede o enfraquecimento de sinapses irrelevantes, causando hiperatividade cerebral e dificultando o processamento de novos estímulos e o aprendizado.
Pesquisadores europeus descobriram que, após 24 horas sem dormir, o cérebro pode apresentar sinais de envelhecimento equivalentes a um ou dois anos. Felizmente, essas alterações são temporárias e tendem a reverter após uma noite de sono reparador. No entanto, os efeitos de privações de sono mais prolongadas ainda necessitam de investigação adicional.
Estudos indicam que a privação de sono pode afetar os neurônios de forma semelhante ao consumo excessivo de álcool, resultando em lapsos de memória e problemas de concentração. A falta de sono compromete a capacidade dos neurônios de funcionar adequadamente, causando lapsos cognitivos comparáveis aos observados em indivíduos alcoolizados.
Essas evidências reforçam a importância de manter hábitos de sono saudáveis para preservar as funções cognitivas e a saúde mental. A privação de sono não apenas compromete o desempenho diário, mas também pode ter consequências duradouras para o cérebro.
Sobre a Quantidade de Sono:
1. Você costuma dormir pelo menos 7 a 9 horas por noite, conforme recomendado para adultos?
2. Com que frequência você sente que não dormiu o suficiente ao acordar?
3. Você tem uma rotina regular de sono ou costuma dormir e acordar em horários variados?
Sobre a Qualidade do Sono:
4. Você sente que seu sono é reparador ou acorda frequentemente cansado(a)?
5. Você tem dificuldades para pegar no sono ou para se manter dormindo durante a noite?
6. Você costuma acordar no meio da noite e tem dificuldade para voltar a dormir?
7. Você já percebeu roncos, pausas na respiração ou outros problemas que podem indicar distúrbios do sono, como a apneia?
8. Você já notou dificuldades de concentração, lapsos de memória ou irritabilidade após noites mal dormidas?
9. Você sente que a falta de sono impacta seu humor ou níveis de estresse?
10. Você já teve episódios de sonolência excessiva durante o dia, especialmente em momentos de inatividade?
Sobre os Hábitos que Afetam o Sono:
11. Você usa telas (celular, tablet, TV) antes de dormir?
12. Você consome cafeína ou outras substâncias estimulantes à noite?
13. Você pratica exercícios físicos regularmente? Se sim, em que horário?
14. Seu ambiente de sono (colchão, travesseiro, temperatura, iluminação) é confortável e propício para um bom descanso?
Prof. Dr. João Douglas Gil – CREFITO-3 13198F Head Nacional da Fisioterapia da Brazil Health Fisioterapeuta com atendimento em fisioterapia ortopédica, fisioterapia desportiva, tratamento da dor, fisioterapia Ginecológica e obstétrica Professor na Universidade de São Paulo e de Pós-Graduação no Instituto Albert Einstein
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