‘O Bitcoin tem se posicionado como ativo de proteção’, diz fundador da Financial Move sobre queda da cripto
Publicado 08/04/2025 • 10:23 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 08/04/2025 • 10:23 | Atualizado há 1 uma semana
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Pixabay
O Bitcoin caiu 8% na última segunda-feira (07), registrando o maior recuo desde novembro do ano passado. A criptomoeda vem sofrendo com as incertezas globais causadas pela guerra comercial, resultado das tarifas impostas pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta terça-feira (08), Tasso Lago, fundador da Financial Move, comentou a movimentação do ativo e os reflexos no mercado de criptos.
Mesmo sendo um ativo que apresenta maior volatilidade do que empresas americanas, o Bitcoin está caindo menos do que as sete maiores companhias de tecnologia dos Estados Unidos durante essa crise.
Segundo ele, embora tenha havido queda, o movimento não foi tão expressivo considerando o contexto geral.
“A queda do Bitcoin não foi grande. O topo foi lá em US$ 108 mil, e agora estamos em US$ 79 mil, US$ 80 mil. Ele foi prejudicado com os outros ativos, mas menos e isso é o curioso dessa queda. O mercado cripto tem outras moedas que caíram mais, mas elas são naturalmente mais voláteis. Então, o Bitcoin vem se posicionando como um ativo de proteção nesse momento”, completou.
Questionado sobre o papel do Bitcoin como ativo de risco ou alternativa de reserva, Lago destacou que o comportamento do mercado vai depender de fatores macroeconômicos.
“Depende muito de como serão as dinâmicas das taxas e se isso vai penalizar alguma moeda nacional. Por exemplo, já se especula que, se a moeda da China for prejudicada, uma das saídas seria os investidores chineses comprarem Bitcoin para proteger seu capital”, explicou.
Ainda segundo ele, as disputas comerciais podem provocar mudanças no fluxo cambial, afetando o poder do dólar em relação a outras moedas.
“A tese inicial é essa: a guerra de tarifas pode fortalecer o dólar e incentivar o realocamento de capital para moedas alternativas. Nesse cenário, o Bitcoin pode ganhar espaço como ativo de reserva”, avaliou.
Do ponto de vista regulatório, Lago relembrou a postura restritiva da China em relação ao setor cripto.
“Nos últimos anos, o cripto e o Bitcoin foram banidos da China. Tanto é que, na história do Bitcoin, todos os grandes mineradores estavam na China. Depois disso, esse pessoal migrou para outros países. Quem domina boa parte desse dinheiro e da quantidade de Bitcoin em circulação são esses mineradores que atuaram lá no início, entre 2012 e 2013. A China continua com uma posição rígida, embora existam rumores de que o governo esteja reavaliando sua abordagem”, disse.
Sobre o comportamento dos investidores, mesmo diante das recentes quedas, Lago observa um sentimento mais consolidado no mercado:
“Antes, investidores se assustavam com notícias de queda. Hoje, mesmo com oscilações, eles continuam aportando. Desde que vimos a BlackRock e a Fidelity lançarem ETFs e comprarem Bitcoin e outras criptos, vemos um discurso cada vez mais positivo, inclusive com o CEO da BlackRock se referindo ao Bitcoin como o ‘ouro digital’”, concluiu.
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