‘O mundo busca segurança e o ouro voltou a ser protagonista’, diz especialista sobre as stablecoins
Publicado 15/04/2025 • 10:28 | Atualizado há 21 horas
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Publicado 15/04/2025 • 10:28 | Atualizado há 21 horas
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As criptomoedas estáveis lastreadas em ouro registraram uma forte valorização nas últimas semanas, impulsionadas pela crescente tensão comercial provocada pelas medidas tarifárias do presidente Donald Trump. A decisão de retomar a taxação de diversos países alimenta um clima de incerteza global, o que reacendeu o interesse por ativos considerados mais seguros.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta terça-feira (15), Beto Fernandes, analista da Foxbit, comentou sobre as stablecoins de ouro.
Segundo o especialista, as chamadas stablecoins funcionam como moedas digitais estáveis, com emissão controlada e lastro real em ativos físicos.
“Se eu tenho 100 tokens lastreados em dólar, por exemplo, preciso manter os mesmos 100 dólares em uma conta auditada, específica para essa finalidade”, explicou.
No caso das stablecoins lastreadas em ouro, a lógica é a mesma: cada token representa uma fração real do metal precioso armazenado em cofres ou reservas.
“Se tenho 300 tokens de ouro circulando no mercado, preciso manter a mesma quantidade em barras de ouro fisicamente guardadas. Hoje, os principais emissores desse tipo de ativo são a Tether e a Paxos, cada uma com suas regras específicas. A Paxos, por exemplo, permite inclusive o resgate do ouro físico”, completou.
Além da segurança, a principal vantagem desse tipo de criptoativo é a democratização do acesso ao ouro.
“Se eu quiser investir em ouro físico, enfrento barreiras como transporte, armazenamento e custódia. Com o token, elimino todas essas dificuldades. Tenho o ativo em mãos, posso negociar quando e onde quiser, em bolsas do Brasil, da Coreia, do mundo inteiro. A liquidez é muito maior”, explicou.
Esse movimento tem ganhado força em escala global, impulsionado pela atual conjuntura econômica. “Vivemos um momento de forte instabilidade macroeconômica. O tarifaço agressivo impacta o mundo inteiro e prejudica especialmente os países mais frágeis. A perspectiva de médio e longo prazo para os Estados Unidos também é delicada, o que leva o mercado a buscar segurança”, afirmou.
Para o especialista, o dólar já não exerce mais o papel de refúgio absoluto.
“Hoje, o mercado global volta os olhos para ativos mais tradicionais, como o ouro. Quando se busca proteção, o conservadorismo prevalece — e o ouro reassume o protagonismo”, finalizou.
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