Mesmo com a ausência de regulamentação específica, o uso de stablecoins em operações internacionais tem ganhado espaço no mercado brasileiro. A avaliação é de Sofia Düesberg, general manager da Conduit no Brasil.
“Stablecoins mudam drasticamente o custo das operações”, afirmou Düesberg em entrevista ao Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC. Segundo ela, a tecnologia elimina intermediários tradicionais no envio de recursos entre países, reduzindo taxas e aumentando a velocidade das transações.
A executiva explicou que a Conduit, empresa americana de pagamentos internacionais, opera no Brasil com parceiros regulados e registra todas as transações junto aos bancos locais. Nos Estados Unidos, a companhia já atua sob a licença de Money Services Business (MSB).
Regulação e mercado
Atualmente, o Banco Central conduz uma consulta pública para discutir a regulamentação de operações envolvendo stablecoins. Segundo Düesberg, a empresa acompanha o processo e participa das conversas promovidas pela autoridade monetária.
“A gente vê a regulação de forma muito positiva”, disse a executiva. Ela lembrou que, nos Estados Unidos, foi aprovado o Genius Act para regular os emissores dessas moedas digitais, enquanto no Brasil o debate está mais focado no uso.
Para a Conduit, o avanço regulatório pode atrair novos players para o setor e ampliar o desenvolvimento de soluções financeiras. Düesberg destacou que, embora ainda não haja incidência de IOF sobre transações com stablecoins, todas as movimentações são devidamente registradas e declaradas por meio dos parceiros bancários.
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Eficiência e rastreabilidade
A executiva destacou que stablecoins funcionam como uma ferramenta para conectar sistemas financeiros locais, como o Pix no Brasil e o SEPA na Europa. “Elas unem dois mundos, mas não substituem totalmente o sistema bancário tradicional”, afirmou.
Düesberg ressaltou que as operações realizadas pela Conduit contam com controles de origem e destino dos recursos, além de ferramentas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Em 2024, segundo a executiva, aproximadamente R$ 230 bilhões foram movimentados em stablecoins no Brasil. Ela considera difícil que esse tipo de operação seja impedida, mesmo diante de uma eventual proibição, dada a natureza descentralizada da tecnologia.
Câmbio mais acessível
Questionada sobre o custo das operações no Brasil, Düesberg afirmou que o mercado de câmbio brasileiro historicamente apresenta taxas elevadas. “Stablecoins reduzem drasticamente esse custo, porque eliminam os bancos intermediários que, em cada etapa, cobram sua taxa”, explicou.
Além da economia, a tecnologia permite transações internacionais em questão de minutos, com visibilidade imediata do fluxo de caixa, beneficiando principalmente empresas que dependem de previsibilidade financeira.
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