Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Para reduzir o impacto de carbono na agricultura, fazendas começam a usar ‘pó de rocha’
Publicado 13/11/2024 • 13:46 | Atualizado há 12 meses
Gigante do petróleo Shell lança recompra de ações de US$ 3,5 bilhões após lucro acima do esperado
China diz estar disposta a trabalhar com os EUA sobre o TikTok — mas oferece poucos detalhes
Comcast supera estimativas de lucro apesar de novas perdas em assinantes de banda larga
O efeito Shark Tank: Como o empreendedorismo está crescendo em cidades pequenas indianas
Valor de mercado: Nvidia vale 25 Disneys, 50 Nikes e mais de 3 mil JetBlues
Publicado 13/11/2024 • 13:46 | Atualizado há 12 meses
KEY POINTS
Imagem de uma fazenda
Reprodução Unsplash
A agricultura é responsável por mais de 10% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.
Empresas do setor estão testando novas formas de usar a própria natureza para protegê-la.
Os agricultores há muito tempo espalham calcário em pó em suas lavouras para equilibrar a acidez do solo, melhorar sua estrutura e aumentar a disponibilidade de nutrientes para as plantações.
Startups como Lithos, UNDO Carbon e Eion, sediada na Califórnia, estão experimentando diferentes tipos de rochas capazes de absorver carbono, que não apenas desempenham a função do calcário, mas também removem permanentemente o carbono da atmosfera. Esse processo é conhecido como intemperismo acelerado de rochas.
A Eion, por exemplo, utiliza uma rocha vulcânica chamada olivina, que é moída até virar pó.
“Aplicamos um pó de rocha nas fazendas, o que ajuda os agricultores a condicionarem o solo, melhorando-o,” disse Anastasia Pavlovic, CEO da Eion. “Com o tempo, isso permite capturar e armazenar carbono, removendo-o permanentemente da atmosfera.”
A olivina funciona de forma semelhante ao calcário agrícola na melhoria do solo, mas quando chove, passa por um processo químico que faz com que absorva permanentemente o gás carbônico do ar.
A Eion obtém sua olivina da Noruega, o que encarece o produto, mas, por a empresa consegue créditos fiscais e verba de programas contra as mudanças climáticas –o custo para agricultores a acaba sendo subsidiado.
Dan Prevost é um dos agricultores que se tornou cliente. “Eu recebo um produto com desconto, que chega na minha fazenda com uma redução de 50% a 60% no custo”, afirmou.
A Eion já levantou US$ 20 milhões (R$ 115 milhões) em investimentos de empresas como a concessionária Exelon e a companhia agrícola Growmark.
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Joia de R$ 45 mil: destaque do Palmeiras contra a LDU tem um dos menores salários do elenco
2
Ambipar: documento exclusivo revela assinatura do CEO Tércio Borlenghi em empréstimo que gerou crise e derruba versão da empresa
3
Decisão contra 99Food reacende debate sobre concorrência do delivery; iFood já respondeu por abuso em contratos
4
Congresso aprova MP que moderniza o setor elétrico; veja o que muda
5
Raízen aprova reorganização bilionária para consolidar operações de bioenergia