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Sociedade Rural Brasileira considera Plano Safra 2025/2026 insuficiente para atender o setor

Publicado 01/07/2025 • 19:02 | Atualizado há 6 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A entidade aponta limitações no volume de recursos disponibilizados, nas condições de crédito e na ausência de avanços no seguro rural.
  • Segundo o presidente da SRB, Sérgio Bortolozzo, os recursos para investimentos sofreram redução, e as taxas de juros foram elevadas, o que pode comprometer a capacidade de financiamento dos produtores.
  • “O Plano Safra não atendeu o setor, aumentou muito pouco o volume total e diminuiu o volume de recursos para investimentos. As taxas de juros são elevadas ainda e o tema do seguro agrícola nem foi tocado pelo governo”, afirmou.

Pixabay.

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) avaliou que o Plano Safra 2025/2026, anunciado pelo Governo Federal nesta terça-feira (1º), não atende às necessidades do setor agropecuário. A entidade aponta limitações no volume de recursos disponibilizados, nas condições de crédito e na ausência de avanços no seguro rural.

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Segundo o presidente da SRB, Sérgio Bortolozzo, os recursos para investimentos sofreram redução, e as taxas de juros foram elevadas, o que pode comprometer a capacidade de financiamento dos produtores. “O Plano Safra não atendeu o setor, aumentou muito pouco o volume total e diminuiu o volume de recursos para investimentos. As taxas de juros são elevadas ainda e o tema do seguro agrícola nem foi tocado pelo governo”, afirmou.

As novas condições de financiamento incluem elevação de até dois pontos percentuais nas taxas de juros, com o custeio empresarial atingindo 14% ao ano. A SRB alerta que esse patamar pode superar a expectativa de retorno de algumas culturas e restringir o acesso ao crédito. A entidade também menciona a redução de R$ 2 bilhões nos recursos equalizados para o Pronaf e a estagnação no programa Moderfrota, o que, segundo a entidade, transfere mais riscos ao produtor e às instituições financeiras.

Outro ponto destacado pela SRB é o corte de 5,4% nos programas voltados a máquinas, irrigação e armazenagem, o que, na avaliação da entidade, pode afetar a produtividade futura e a competitividade do setor. Embora o valor total anunciado pelo governo seja de R$ 594 bilhões, a SRB observa que o crescimento real do crédito é limitado. O avanço de 1,5% nas linhas empresariais e de 3% nas linhas familiares ficou abaixo da inflação acumulada, estimada em 5,2% pelo IPCA, reduzindo o impacto efetivo do financiamento.

Apesar das críticas, a entidade reconhece a priorização das linhas de custeio, que podem ajudar na manutenção da liquidez dos produtores e na redução do risco de inadimplência. Também destaca a iniciativa de conceder desconto de 0,5 ponto percentual na taxa de juros para produtores que adotarem práticas sustentáveis.

Entre as medidas consideradas positivas está ainda o aumento da exigibilidade das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que passou de 50% para 60%. De acordo com a SRB, a mudança pode liberar aproximadamente R$ 64 bilhões adicionais ao setor, diversificando as fontes de financiamento.

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