CNBC
Lideranças femininas podem trazer mais inovação para empresas, diz executiva da VR.

CNBC Concorrência por talentos eleva salários e bônus em escritórios de gestão familiar

Empresas & Negócios

AGU cobra R$ 2 bilhões da Vale por extração ilegal em área da União em Minas Gerais

Publicado 31/07/2025 • 19:48 | Atualizado há 19 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A Advocacia-Geral da União ajuizou ação contra a mineradora Vale S.A. cobrando R$ 2 bilhões por danos ao patrimônio público, em razão da exploração irregular de minério em uma área de 66,5 mil metros quadrados pertencente à União.
  • A ação foi protocolada na última quinta-feira (24), no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), com base em análises técnicas que apontam extração ilegal na mina do Tamanduá, localizada em Nova Lima (MG).

Foto: Divulgação/Vale

A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou ação contra a mineradora Vale S.A. cobrando R$ 2 bilhões por danos ao patrimônio público, em razão da exploração irregular de minério em uma área de 66,5 mil metros quadrados pertencente à União. A ação foi protocolada na última quinta-feira (24), no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), com base em análises técnicas que apontam extração ilegal na mina do Tamanduá, localizada em Nova Lima (MG).

Leia mais:

Setores da indústria reagem às tarifas de Trump: veja o que eles dizem

Segundo a Procuradoria Regional da União da 6ª Região (PRU6), responsável pelo processo, o terreno explorado indevidamente é destinado exclusivamente à instalação de um mineroduto operado pela própria Vale. Embora a empresa tivesse autorização para utilizar a área com essa finalidade, a lavra mineral no local é proibida.

Imagens geoespaciais e relatórios elaborados pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) comprovaram a retirada de minério. A própria empresa reconheceu a extração e comercialização do recurso, segundo consta na ação. Por se tratar de um bem natural não recuperável, a União pede ressarcimento financeiro pelos danos.

De acordo com o procurador João Batista Vilela Toledo, da Coordenação Regional de Patrimônio e Meio Ambiente (Corepam), a mineradora extrapolou os limites autorizados. “Desde a criação da Corepam, temos buscado responsabilizar judicialmente empresas que realizam lavra ilegal em Minas Gerais, assegurando ressarcimento à União e protegendo o meio ambiente”, afirmou.

A advogada da União Karina Bragio, que assina a ação, afirmou que o processo reafirma o compromisso da AGU com a responsabilização de condutas ilegais. “Nosso dever é garantir que os danos causados ao patrimônio público não fiquem impunes e que os responsáveis arquem com os custos da degradação”, declarou.

O processo, de número 6289951-82.2025.4.06.3800, é resultado de trabalho conjunto da PRU6 com órgãos de fiscalização. “Além da compensação financeira, a ação tem também caráter pedagógico, desestimulando condutas semelhantes por outras empresas”, acrescentou Adriano Campos Cruz, coordenador regional de Patrimônio e Meio Ambiente da PRU6.

Procurada pela reportagem, a Vale afirmou desconhecer a ação judicial. A empresa, no entanto, disse cumprir a legislação e regulamentação vigentes e aplicáveis ao setor.

Lavra ilegal

A extração mineral considerada ilegal ocorre quando há ausência de autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM) ou dos órgãos ambientais competentes, como o Ibama ou secretarias estaduais e municipais. Também configura irregularidade a lavra fora dos limites autorizados ou em desacordo com normas ambientais.

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no

MAIS EM Empresas & Negócios