CNBC
Logo da Shell

CNBCGigante do petróleo Shell lança recompra de ações de US$ 3,5 bilhões após lucro acima do esperado

Empresas & Negócios

Ambipar: documento exclusivo revela assinatura do CEO Tércio Borlenghi em empréstimo que gerou crise e derruba versão da empresa

Publicado 31/10/2025 • 10:06 | Atualizado há 6 horas

KEY POINTS

  • Documento mostra que o CEO, Tércio Borlenghi, e o ex-diretor jurídico, Mauro Nakamura, participaram da reunião que deliberou a operação de hedge de US$ 493 milhões; ex-CFO ficou de fora
  • Borlenghi e Arruda,travam uma batalha judicial na qual ambos se acusam de serem responsáveis pela crise de credibilidade que provocou a derrocada das ações da Ambipar na Bolsa

A ata da reunião que marcou um dos eventos mais importantes do ano para a Ambipar — na qual foi analisada e aprovada a operação de hedge (contratos de swap) no valor de US$ 493 milhões com o Deutsche Bank — não foi publicada no site da CVM nem na página de relacionamento com investidores da companhia. A omissão contraria as normas da autarquia e do segmento Novo Mercado da B3, o de maior rigor em governança, no qual a empresa era listada.

O documento, datado de 27 de fevereiro, foi obtido pela reportagem do Times Brasil, licenciado exclusivo da CNBC, e mostra que, além dos membros do conselho, apenas o CEO, Tércio Borlenghi Junior, e o diretor jurídico, Mauro Nakamura, participaram da aprovação — deixando o então diretor financeiro, João Arruda, de fora da deliberação.

A operação de hedge contratada junto ao Deutsche Bank estava vinculada à emissão das Green Notes, com remuneração de 10,875% e vencimento em 4 de fevereiro de 2033, conforme aprovado em 22 de janeiro de 2025.

O fundador e CEO, Tércio Borlenghi, e o ex-CFO, João Arruda, travam uma batalha judicial na qual ambos se acusam de serem responsáveis pela crise de credibilidade que provocou a derrocada das ações da Ambipar na Bolsa — queda que resultou em uma desvalorização de 95% em poucos dias.

Borlenghi acusa Arruda de ter assinado, sem seu conhecimento, um aditivo ao contrato de hedge que teria prejudicado a companhia com chamadas de margem recorrentes e um efeito em cascata, gerando uma corrida de credores e a perda de confiança dos investidores.

Arruda, por sua vez, afirmou em sua carta de demissão que era de senso comum que ao serem realizadas operações sem o envolvimento dele enquanto CFO, algo fora do comum poderia estar acontecendo. O ex-CFO também deixou claro o descontentamento e a discordância com prestação de informações incompletas e citou neste contexto a demissão do diretor jurídico, Mauro Nakamura, além de citar na carta a falta de transparência e governança.

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:


🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no

MAIS EM Empresas & Negócios

;