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CEO Tércio Borlenghi tem participação reduzida na Ambipar e fato relevante cita ‘venda irregular de ações’
Publicado 07/11/2025 • 13:09 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 07/11/2025 • 13:09 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Reprodução/LinkedIn
Tércio Borlenghi, CEO da Ambipar
O principal controlador da Ambipar, Tércio Borlenghi Junior, teve sua participação na empresa reduzida de 59,54% para 53,26%. Segundo o Fato Relevante, a diminuição ocorreu em razão de uma “venda irregular de ações” realizada por um fundo do Grupo Opportunity, por meio da Genial Investimentos.
Em nota, a companhia afirmou que recebeu correspondência do controlador relatando a negociação de 105 milhões de ações ordinárias, o que impactou sua participação direta e indireta no capital social total e votante da empresa.
“A venda foi feita de forma irregular, excutindo ilegalmente as ações pelo veículo do Grupo Opportunity”, informou a Ambipar em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A íntegra da correspondência encaminhada por Borlenghi Junior foi anexada ao documento divulgado ao mercado.
A Ambipar, que está em recuperação judicial com dívidas superiores a R$ 10 bilhões, destacou que o episódio ocorreu em um momento de reestruturação financeira e governança.
O processo de recuperação judicial, conduzido pela 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, envolve diversas empresas do grupo e está sob acompanhamento da CVM, que questionou hoje a falta de transparência e cobra acesso integral aos documentos financeiros da companhia.
A redução de seis pontos percentuais na participação do controlador não implica perda de controle direto, mas representa um movimento relevante em meio ao contexto de instabilidade acionária e judicial da empresa.
Procurado, o Grupo Opportunity ainda não respondeu aos pedidos de comentários da reportagem de Times Brasil.
O episódio ocorre em meio ao cerco crescente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre as operações da Ambipar. A comissão enviou ofício à Justiça pedindo acesso a documentos sob sigilo, incluindo demonstrações financeiras, balanços e fluxo de caixa, para apurar se a empresa de fato enfrenta crise financeira que justifique o pedido de recuperação.
A CVM também identificou inconsistências contábeis na Ambiapar, já que o último balanço divulgado, referente a junho de 2025, indicava caixa consolidado de R$ 4,7 bilhões, valor incompatível com a atual situação de endividamento.
Procurado, o Grupo Opportunity ainda não retornou o contato da nossa reportagem.
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