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Com oscilações, papéis da Marfrig, BRF e Banco do Brasil se destacam no Ibovespa B3, avalia Rodrigo Loureiro

Publicado 16/05/2025 • 13:05 | Atualizado há 6 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A manhã desta sexta-feira (16) foi marcada por oscilações relevantes no pregão da B3, com destaque para os papéis de Marfrig, BRF e Banco do Brasil. Os resultados financeiros das companhias no primeiro trimestre de 2025 e anúncios estratégicos mexeram com o desempenho das ações.
  • O Banco do Brasil enfrentou queda de mais de 12% em suas ações. O banco reportou lucro líquido de R$ 7,4 bilhões no primeiro trimestre, queda de 20% em relação ao mesmo período de 2024.

A manhã desta sexta-feira (16) foi marcada por oscilações relevantes no pregão da B3, com destaque para os papéis de Marfrig, BRF e Banco do Brasil. Os resultados financeiros das companhias no primeiro trimestre de 2025 e anúncios estratégicos mexeram com o desempenho das ações.

“Quando um banco, uma empresa qualquer, suspende seu guidance, isso não agrada em nada ao mercado”, afirmou Rodrigo Loureiro, analista de mercado financeiro, durante participação no Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.

A declaração foi feita ao comentar a decisão do Banco do Brasil de revisar sua projeção de lucro para 2025, medida que provocou queda expressiva nas ações da instituição.

Banco do Brasil sofre após balanço e suspensão de guidance

O Banco do Brasil enfrentou queda de mais de 12% em suas ações. O banco reportou lucro líquido de R$ 7,4 bilhões no primeiro trimestre, queda de 20% em relação ao mesmo período de 2024. Loureiro explicou que a principal razão foi o aumento da inadimplência no setor do agronegócio, que ultrapassou 3%. Como agravante, uma nova resolução exigiu provisões adicionais para a carteira agropecuária da instituição.

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Outro ponto destacado pelo analista foi a redução na alíquota de imposto sobre o lucro, de 16% no quarto trimestre de 2024 para 4% no primeiro trimestre deste ano, o que ajudou a atenuar o resultado negativo. No entanto, a decisão da instituição de suspender seu guidance de lucro de até R$ 41 bilhões para 2025 provocou reação imediata do mercado.

“O mercado gosta de estabilidade, gosta de saber o que vai acontecer. Quando não há previsibilidade, as ações são penalizadas”, afirmou Loureiro.

Marfrig: ação impulsionada por resultados do primeiro trimestre

Segundo Loureiro, a ação da Marfrig chegou a subir 25% no início do pregão, antes de recuar para uma alta de 18%. O movimento foi impulsionado pela divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre, que apresentaram alta de 40% no lucro líquido, alcançando R$ 88 milhões. O EBITDA subiu 20,8%, totalizando R$ 2,64 bilhões, enquanto a receita líquida aumentou 27%, chegando a R$ 30,3 bilhões.

Além dos números, o analista destacou que a fusão com a BRF também contribuiu para a valorização. “O acordo é melhor para os acionistas da Marfrig do que para os acionistas da BRF”, explicou. Conforme anunciado, cada ação da BRF será convertida em 0,85 ação da Marfrig, favorecendo os investidores da companhia frigorífica.

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BRF recua apesar de balanço positivo

A BRF, por sua vez, registrou resultados positivos, mas suas ações recuaram 1,36%. De acordo com Loureiro, o papel chegou a registrar queda superior a 6% no início do pregão. A companhia reportou lucro líquido de R$ 1,18 bilhão no trimestre, aumento de 99% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA ajustado cresceu 30%, somando R$ 2,75 bilhões.

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Mesmo com o balanço favorável, o analista justificou a queda. “A ação não acompanha a Marfrig porque o mercado entendeu que a fusão é mais vantajosa para a Marfrig e, além disso, não haverá prêmio no pagamento das ações da BRF”, disse. Ele também destacou que a receita operacional da companhia está dividida entre os mercados interno e externo, em valores próximos a R$ 7,4 bilhões cada.

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