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‘Brasil é um parceiro ideal para a transição energética do Oriente Médio’, diz CEO da A10 Investimentos
Publicado 24/03/2025 • 20:20 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 24/03/2025 • 20:20 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O Oriente Médio tem se consolidado como um polo para investimentos em energias renováveis e transição energética. Com ênfase em diversificar suas economias e reduzir a dependência do petróleo, a região tem se mostrado um mercado promissor para empresas que operam em setores sustentáveis.
Marcelo Paiva, CEO e cofundador da A10 Investimentos, explicou como o Brasil, com sua forte presença em energias limpas, pode se beneficiar dessa expansão e como a região tem se mostrado um grande mercado para investimentos nesse segmento. Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Paiva destacou ainda a diversidade da região e como os diferentes países estão adotando políticas para diversificar suas economias, diminuindo a dependência do petróleo.
A A10 Investimentos, gestora de recursos brasileira, tem ampliado sua presença no Oriente Médio desde 2019, com foco em parcerias e investimentos em energias renováveis. Paiva destacou que a empresa, que recentemente abriu um escritório em Abu Dhabi, já realiza negócios importantes na região, incluindo colaborações com grandes grupos como o Amid, o sétimo maior grupo privado do Oriente Médio, que cofundou a Aquapower, uma das maiores empresas de energias renováveis da região, com um valor de mercado de US$ 65 bilhões.
“Hoje, o Oriente Médio, especialmente a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, está comprometido com a transição energética, o que oferece uma excelente oportunidade para empresas brasileiras que atuam no setor de energia limpa”, disse Paiva.
O CEO da A10 também mencionou a Visão 2030 da Arábia Saudita, um plano de diversificação econômica de US$ 3 trilhões, que busca reduzir a dependência do petróleo e expandir os investimentos em energias renováveis, como energia solar e eólica. “O Brasil tem um grande diferencial no setor de energia renovável limpa, o que coloca o país como parceiro estratégico ideal para os países do Oriente Médio, que buscam diversificar suas fontes de energia”, afirmou Paiva.
Paiva também destacou a crescente demanda por baterias de armazenamento de energia para atender às necessidades de energias renováveis e à crescente demanda por inteligência artificial (IA) na região.
“Em 2024, vimos um aumento de 57% na demanda por baterias para armazenar energia gerada por IA, energia solar e eólica, o que mostra a forte conexão entre a tecnologia e a energia renovável”, afirmou ele. O Oriente Médio, particularmente os Emirados Árabes e a Arábia Saudita, está investindo pesadamente na criação de novas empresas de negociação de metais para a transição energética, criando um ambiente propício para negócios brasileiros.
Por fim, Paiva enfatizou o papel crescente do Oriente Médio como um hub de inovação e desenvolvimento. “O Oriente Médio não é mais apenas um produtor de petróleo, está se tornando um centro global de inovação, com grandes investimentos em tecnologias emergentes, como a IA, o que abre novas portas para empresas brasileiras”, concluiu.
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