O Méliuz, um aplicativo de descontos é cashback, informou em comunicado divulgado nesta segunda-feira (17) que o Banco BV optou por não exercer a opção de compra de ações de emissão da empresa.
A decisão do BV é “irrevogável e irretratável” e, com essa decisão, a opção de compra não é mais válida e não pode mais ser exercida pelo banco.
Em dezembro de 2022, o Méliuz e o Banco BV firmaram um acordo para compra de 3,85% do capital da empresa de cashback por R$ 1,50 a ação. O contrato incluía uma opção do banco adquirir mais 20,95% em 24 meses, porcentagem que o tornaria controlador do Méliuz.
A nota do Méliuz informa também o distrato do Acordo de Votos assinado pelo banco e pela empresa em março de 2023. Com isso, o BV perde direitos como o de nomear um membro para o Conselho de Administração do Méliuz.
O atual conselheiro do Méliuz indicado pelo BV, Júlio Cezar Tozzo Mendes Pereira, renunciou ao cargo após a assinatura do distrato do acordo.
O Méliuz anunciou ajustes em relação ao acordo comercial feito entre as partes para oferta de produtos e serviços financeiros. O comunicado informa que novas diretrizes foram adicionadas para 2025, mas não especifica os novos termos.
A empresa informa que se esses ajustes tivessem sido aplicados no terceiro trimestre de 2024, o impacto seria negativo de cerca de R$ 7 milhões na receita líquida consolidada.
Desde a assinatura do contrato de 2022, as ações do Méliuz valorizaram mais de 160%. Na última sexta-feira (14), a ação da empresa fechou cotada a R$ 3,93.
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