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Conheça o erro silencioso que deixa empresas abertas a ataques digitais
Publicado 23/12/2025 • 18:00 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 23/12/2025 • 18:00 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Com ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados, o modelo tradicional de defesa digital já não é suficiente. A avaliação é do especialista em segurança cibernética João Brásio, que alerta que, em 2026, empresas e instituições sem um Centro de Operações de Segurança (SOC) tendem a enfrentar risco maior de violações e perdas financeiras.
“O SOC, do inglês Security Operations Center, é basicamente uma sala de controle da segurança digital da empresa”, explica Brásio. Segundo ele, é nesse ambiente que profissionais e sistemas monitoram, em tempo real, tudo o que acontece nos computadores, servidores e aplicações de uma organização. “Se aparece alguma tentativa de invasão, um acesso fora do padrão ou um comportamento suspeito, a função do SOC é detectar, analisar esse alerta e colocar as equipes para agir imediatamente, antes que isso vire um prejuízo.”
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Brásio compara o SOC a um sistema de vigilância do mundo físico. “Imagina que a gente instale dezenas de câmeras na nossa casa ou no nosso negócio e contrata uma empresa para ter operadores assistindo aquilo. A qualquer sinal de intrusão, eles ligam para nós ou para a polícia. O SOC é exatamente isso, só que no mundo digital.”
Segundo o especialista, o funcionamento contínuo é um dos pontos centrais desse modelo. “Ele monitora todos os sistemas da companhia 24 horas por dia, 365 dias por ano. O crime não tira folga. O SOC é quem vai estar lá garantindo a integridade dos sistemas, inclusive no Natal ou na virada do ano.”
O avanço da inteligência artificial mudou completamente a dinâmica dos ataques. “Hoje, os ataques vêm em escala industrial. Os criminosos utilizam inteligência artificial, automação e dados vazados para atacar milhares de empresas simultaneamente”, afirma Brásio. “Antes, o ataque era mais braçal, dependia de um humano. Hoje são robôs, softwares, redes criminosas operando em escala.”
Nesse cenário, a ausência de monitoramento contínuo costuma atrasar a reação das empresas. “Sem o SOC, a empresa só vai descobrir que foi atacada quando o dinheiro some, o sistema cai ou, infelizmente, quando o nome da organização aparece no jornal.”
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Apesar da percepção de que esse tipo de estrutura é exclusiva de grandes bancos ou multinacionais, Brásio diz que as empresas médias são, hoje, os principais alvos. “Elas têm dinheiro, têm dados, mas muitas vezes uma proteção menor do que a grande empresa”, explica. “O crime funciona como um assalto: ele vai preferir a casa com o portão mais fraco ou com o muro mais baixo.”
Para o especialista, o critério não é o tamanho do negócio, mas a exposição digital. “Se você fatura, tem cliente, tem dados e operação digital, você já é um alvo. Não importa o tamanho.”
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