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EXCLUSIVO: Correios correm risco de colapsar nos próximos anos
Publicado 26/11/2025 • 18:48 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 26/11/2025 • 18:48 | Atualizado há 1 hora
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Os Correios enfrentam uma crise financeira grave, e o programa de reestruturação recente, que inclui PDV, fechamento de agências e venda de imóveis, não é suficiente para resolver os problemas estruturais, disse Jorge Ferreira dos Santos, economista da ESPM, em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
Ele explicou que as medidas atuais não atacam as causas do problema: “O Correio tem uma defasagem técnica muito grande em relação aos concorrentes, e a distribuição de cartas, função regulamentada por lei, sofre com um decréscimo estrutural”.
O especialista também apontou que a má gestão tem sido central na crise dos Correios, com prejuízos acumulados ao longo dos anos. “Nos últimos 10 anos, pelo menos 5 deles foram de prejuízo. Durante a pandemia, houve um aumento no e-commerce, mas com a normalização da economia, os Correios perderam participação no mercado”, disse.
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Ele também criticou a taxa das blusinhas, que causou uma perda de cerca de R$ 1,5 bilhão à estatal.
Em relação ao impacto fiscal, destacou que o prejuízo dos Correios tem complicado ainda mais as contas públicas. “O governo teve que fazer um provisionamento de R$ 3,3 bilhões, retirando recursos de áreas essenciais como educação e infraestrutura. Os Correios são a estatal que mais pesa nas contas públicas”, explicou Santos, sublinhando o impacto da crise no orçamento governamental.
Sobre o futuro da empresa, ele acredita que uma reestruturação profunda é necessária, mas vê algumas opções como mais viáveis que outras. “A privatização simples geraria uma resistência política enorme. A parceria público-privada, com a participação do setor privado na gestão, parece ser o caminho mais viável para modernizar os Correios sem perder a universalização dos serviços”, opinou.
Por fim, Santos alertou para os impactos da crise nos serviços prestados à população. “Se o plano de reestruturação não for implementado, os Correios correm o risco de colapsar nos próximos anos. A redução de funcionários e a venda de imóveis podem prejudicar ainda mais a qualidade do serviço, especialmente em cidades menores onde o Correio é um símbolo local”, concluiu o economista.
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