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Demanda por crédito empresarial dá sinais de cautela após quatro meses de alta
Publicado 22/05/2025 • 16:24 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 22/05/2025 • 16:24 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
Na semana de 18 a 22 de agosto, o fluxo foi negativo em US$ 1,9 bi, apesar do superávit de US$ 519 mi no comércio.
A busca das empresas por crédito cresceu 0,9% em março de 2025, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Embora represente o quarto mês consecutivo de avanço, o resultado indica uma desaceleração frente aos meses anteriores, refletindo maior cautela do setor produtivo em meio a um cenário de juros elevados.
Os dados fazem parte do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito, elaborado pela Serasa Experian e obtido com exclusividade pela Agência Brasil.
Confira a evolução da procura por crédito empresarial na comparação anual:
No acumulado de 12 meses encerrados em março, o indicador apresenta alta de 4,2%. Para efeito de comparação, o acumulado era de 2,9% em janeiro e 3,9% em fevereiro.
Segundo Camila Abdelmalack, economista da Serasa Experian, o crescimento mais modesto registrado em março reflete o impacto direto dos juros altos.
“O ritmo mais moderado da demanda por crédito reflete um cenário de cautela das empresas diante de desafios como o custo elevado do crédito e as incertezas provocadas pelos juros altos”, afirma.
Leia mais: AgroGalaxy tenta captar R$ 292 milhões com venda de carteira de créditos vencidos
A economista lembra que a tomada de crédito pode ser estratégica para impulsionar projetos e expansão, especialmente em momentos de recuperação econômica.
“O crédito permite antecipar investimentos e acelerar o crescimento das empresas”, destaca.
Desde setembro de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vem promovendo uma série de aumentos na taxa básica de juros, a Selic, que passou de 10,5% para 14,75% ao ano em maio de 2025.
A Selic influencia diretamente o custo do crédito no país, pois representa a taxa de referência para empréstimos concedidos pelos bancos. O objetivo da elevação é conter a inflação, que acumula alta de 5,53% em 12 meses até abril, acima da meta do governo, de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual.
O Banco Central estima que os efeitos dos juros sobre a inflação costumam aparecer entre seis e nove meses após as decisões do Copom.
Nesse contexto de política monetária restritiva, empresas tendem a reduzir sua disposição a buscar empréstimos para novos investimentos.
Volatilidade reflete incerteza econômica
Para Abdelmalack, a oscilação da demanda por crédito nos últimos meses está relacionada à incerteza econômica, tanto no cenário atual quanto nas expectativas futuras.
“A volatilidade se explica pelas dúvidas sobre a intensidade da desaceleração econômica, os impactos da taxa de juros no consumo e a dificuldade das empresas em planejar o futuro com previsibilidade”, analisa.
Mesmo assim, muitas companhias, sobretudo micro e pequenas continuam recorrendo ao crédito como instrumento de sobrevivência.
“Essas empresas usam o crédito como apoio para manter suas atividades e compromissos, especialmente em períodos de receita comprometida”, afirma.
O crescimento de 0,9% na busca por crédito em março foi puxado pelas micro e pequenas empresas, cuja demanda subiu 1,1%. Em contraste, empresas de médio e grande porte registraram retração de 4,8% e 4,7%, respectivamente.
Segundo a Serasa, pequenos empreendimentos utilizam o crédito especialmente para manter o fluxo de caixa e garantir a continuidade das operações.
“O crédito pode até ser usado para crescer, mas funciona melhor em um cenário de juros mais baixos, o que não é o caso atual”, observa a economista.
Na análise por setor, o segmento de serviços liderou a demanda com alta de 3,3%, seguido pela indústria (2,9%). Já o comércio recuou 2,5% em março.
O levantamento foi realizado com base em uma amostra de 1,2 milhão de CNPJs.
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