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Empresas brasileiras precisam se preparar para consumidores 50+ sob risco de perdas trilionárias
Publicado 08/09/2025 • 10:36 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 08/09/2025 • 10:36 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Empresas brasileiras ainda não estão preparadas para atender consumidores 50+ foto: freepik
O protagonismo do público 50+ no consumo brasileiro está em alta. Um estudo do Data8, hub de pesquisa e inovação voltado à longevidade, apontou que pessoas acima dos 50 anos deverão movimentar R$ 3,8 trilhões do PIB do Brasil no ano de 2044.
Apesar desse peso econômico, a oferta de produtos e serviços ainda é limitada. O estudo mostrou que quatro em cada dez consumidores acima de 55 anos não encontram opções adequadas, especialmente em vestuário, calçados e acessórios — apontados por 56% dos entrevistados.
Para Lívia Hollerbach, head de inteligência de dados do Data8, o mercado precisa ir além da estética. “As marcas precisam pensar em produtos que atendam também à funcionalidade de cada idade”, afirmou.
O levantamento revelou que o problema não está ligado à falta de renda. Sete em cada dez consumidores 50+ se mantêm com os próprios rendimentos, enquanto três em cada dez ainda recebem ajuda de filhos e netos.
Segundo Michelle Queiroz, professora da Fundação Dom Cabral (FDC), o cenário é fruto da “revolução da longevidade”, combinando aumento da expectativa de vida, crescimento populacional e queda da taxa de fecundidade.
Ela avaliou, porém, que as empresas ainda tratam esse público de forma infantilizada. “Há uma desconexão entre quem é o consumidor e a imagem refletida na propaganda. O básico é escutar o público prateado e investir em pesquisas específicas”, disse.
Na Nordestesse, plataforma que reúne 70 marcas do Nordeste, a maioria dos clientes é 50+. Para a fundadora Daniela Falcão, conforto é a chave.
“A mulher 50+ é produtiva, continua trabalhando e consumindo. Essa figura da ‘velha ridícula’ na moda não existe mais”, afirmou.
A pesquisadora Thais Farage complementa: “As mulheres 50+ chegaram a essa idade melhor do que imaginavam. Continuam no mercado, ganhando bem e com filhos crescidos. Consomem produtos que acompanham a vida ativa.”
O estudo destacou ainda que o consumidor “premium” hoje está concentrado na geração prateada, que busca exclusividade e qualidade. Isso se reflete no mercado de luxo, cada vez mais sustentado por esse público.
Algumas empresas já começam a reagir. O Grupo Boticário lançou o Pacto Prateado, movimento contra o etarismo que inclui a criação de produtos específicos. A marca Botik, por exemplo, ampliou o portfólio para mulheres na menopausa, com testes realizados em consumidoras de até 70 anos.
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