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Publicado 01/12/2024 • 11:44
KEY POINTS
Foto de Elon Musk
NASA/Kim Shiflett
O empresário Elon Musk entrou na Justiça nos Estados Unidos com um processo para impedir que a OpenAI se torne uma empresa com propósito de ter lucro.
Mas a OpenIA não é uma empresa?
A OpenAI foi lançada originalmente em 2015 como uma organização sem fins lucrativos. Em 2019, foi convertida para um modelo de lucro limitado que funciona da seguinte forma:
Há uma organização sem fins lucrativos cujo propósito é fazer pesquisas em inteligência artificial.
Além disso, há um braço comercial que existe para financiar a organização sem fins lucrativos.
Agora, ela está em processo para se transformar em uma corporação totalmente voltada para o lucro, o que poderia torná-la mais atraente para investidores. Esse plano de reestruturação também permitiria que a OpenAI mantenha seu status de organização sem fins lucrativos como uma entidade separada.
O que Musk quer?
Os advogados que entraram com o processo contra a OpenIA representam três demandantes:
Eles pediram uma liminar na Justiça na sexta-feira (29).
Hoje, a OpenAI exige que seus investidores não financiem concorrentes. Na ação, pede-se para a Justiça derrubar essa exigência.
Os advogados de Musk também argumentam que a OpenAI deveria ser proibida de “se beneficiar de informações sensíveis competitivas obtidas de forma ilícita ou de coordenação por meio dos entrelaçamentos nos conselhos da Microsoft e OpenAI.”
Os advogados acrescentaram que a OpenAI “não pode vagar pelo mercado como um Frankenstein, costurado de formas corporativas que atendem aos interesses pecuniários da Microsoft”.
Qual é a relação da OpenIA com a Microsoft?
A Microsoft investiu quase US$ 14 bilhões na OpenAI e fornece sua infraestrutura de computação em nuvem para treinar e operar os modelos de inteligência artificial da empresa. A Microsoft também teve um assento no conselho da OpenIA.
A Microsoft se recusou a comentar o novo processo de Musk.
Em seu pedido de liminar, os advogados de Musk argumentam que a OpenAI deveria ser proibida de “se beneficiar de informações sensíveis competitivas obtidas de forma ilícita ou de coordenação via os entrelaçamentos nos conselhos da Microsoft e OpenAI”.
Em julho, a Microsoft abriu mão de seu assento de observador no conselho da OpenAI, embora a CNBC tenha reportado que a Comissão Federal de Comércio (FTC) continuaria a monitorar a influência de ambas as empresas na indústria de IA. A presidente da FTC, Linda Khan, anunciou no início do ano que a agência federal iniciaria uma “investigação de mercado sobre os investimentos e parcerias sendo formados entre desenvolvedores de IA e grandes fornecedores de serviços de nuvem”. Algumas das empresas mencionadas pela FTC como parte do estudo incluíam OpenAI, Amazon, Alphabet, Microsoft e Anthropic.
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