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Energia

Aneel define tarifa de Itaipu para distribuidoras; veja como isso impactará o setor em 2026

Publicado 09/12/2025 • 16:30 | Atualizado há 11 horas

KEY POINTS

  • O patamar é o mesmo aplicado em 2024 e entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.
  • Na prática, a tarifa de repasse é o preço que as distribuidoras de energia (como a Enel, Light, Copel, Cemig, etc.) pagam para comprar a energia gerada pela usina de Itaipu.
  • Em 2025 o governo teve que editar um decreto para destinar parte do bônus de Itaipu que reduziria a conta de luz dos consumidores brasileiros para cobrir o déficit de R$ 333 milhões na conta de comercialização da usina.

Wikimedia Commons

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje em US$ 17,66 (R$ 96,07) por quilowatt (kw) por mês a tarifa de repasse da energia produzida pela usina hidrelétrica Itaipu Binacional para 2026. O patamar é o mesmo aplicado em 2024 e entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.

Na prática, a tarifa de repasse é o preço que as distribuidoras de energia (como a Enel, Light, Copel, Cemig, etc.) pagam para comprar a energia gerada pela usina de Itaipu. A notícia é boa porque garante previsibilidade e evita um aumento real no custo de produção da energia. No entanto, como a cobrança é dolarizada, o valor final que o consumidor pagará em 2026 ainda dependerá da cotação do dólar no período.

Essa tarifa afeta principalmente os consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As distribuidoras dessas regiões são obrigadas por lei a comprar “cotas” da energia de Itaipu. Portanto, a estabilidade desse preço é crucial para evitar aumentos abusivos nessas regiões.

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Também foi informado que a conta de Itaipu, em 2025, terá resultado líquido de R$ 714,99 milhões. É esse valor que poderá ser revertido para diminuir a tarifa de energia de consumidores residenciais e rurais que tiveram consumo faturado inferior a 350 quilowatts-hora (KWh) em ao menos um mês.

A tarifa de Itaipu é chamada de Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse). Para os anos de 2024 e 2026 foi definido em US$ 19,28 (R$ 104,88) kW/mês. Porém, está sendo aplicado para o consumidor brasileiro um valor menor após a utilização de diferentes instrumentos para evitar o patamar mais elevado.

Em 2024, foi comunicado que a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), responsável pela parte brasileira do empreendimento após a privatização da então Eletrobras, reporia a diferença com uma espécie de cashback.

Já em 2025 o governo teve que editar um decreto para destinar parte do bônus de Itaipu que reduziria a conta de luz dos consumidores brasileiros para cobrir o déficit de R$ 333 milhões na conta de comercialização da usina.

A transferência de recursos financeiros de Itaipu para a Conta de Comercialização de Energia Elétrica de Itaipu, no montante de US$ 285 milhões (R$ 1,5 bilhão), será destinada a compensar o aumento da tarifa em 2026.

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