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Energia

Conflito entre Israel e Irã pressiona petróleo e reacende debate sobre energias renováveis, diz CEO da Asset Bank

Publicado 16/06/2025 • 17:26 | Atualizado há 3 meses

KEY POINTS

O aumento das tensões entre Israel e Irã elevou a volatilidade nos mercados e já impacta diretamente os preços do petróleo.
Em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nesta segunda-feira (16), Gustavo Assis, CEO da Asset Bank, destacou que cerca de 20% da produção mundial de petróleo e gás passa por regiões próximas ao Irã.
"A expectativa é que, com a continuidade do conflito, o Irã paralise parcial ou totalmente o transporte", disse, alertando que o preço do barril pode ultrapassar os US$ 100 ou até US$ 200, conforme projeções de grandes bancos.

O aumento das tensões entre Israel e Irã elevou a volatilidade nos mercados e já impacta diretamente os preços do petróleo. Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta segunda-feira (16), Gustavo Assis, CEO da Asset Bank, destacou que cerca de 20% da produção mundial de petróleo e gás passa por regiões próximas ao Irã.

“A expectativa é que, com a continuidade do conflito, o Irã paralise parcial ou totalmente o transporte”, disse, alertando que o preço do barril pode ultrapassar os US$ 100 ou até US$ 200, conforme projeções de grandes bancos.

Assis também afirmou que a crise pode acelerar a transição para fontes de energia renovável, especialmente em países do Ocidente que buscam reduzir a dependência do petróleo do Oriente Médio. “Essa é uma discussão que precisa ser continuada. No caso do Brasil, apesar da produção excedente, ainda somos dependentes da importação de derivados por falta de capacidade de refino”, explicou.

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Questionado sobre como os investidores devem reagir a esse cenário incerto, o executivo recomendou cautela e diversificação. “O investidor pode ancorar seus recursos em ativos mais seguros, como o dólar e o ouro”, disse. Segundo Assis, a diversificação da carteira é essencial para enfrentar choques geopolíticos, que “sempre acontecerão”.

Por fim, o CEO da Asset Bank apontou que o setor de defesa deve ganhar protagonismo nos investimentos, impulsionado por novas demandas por segurança nacional. “Cada novo conflito reacende a discussão sobre quanto estamos investindo para proteger nosso patrimônio e fronteiras”, disse.

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