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Eni planeja cortes de 2 bilhões para compensar possíveis tarifas
Publicado 24/04/2025 • 13:56 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 24/04/2025 • 13:56 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Eni.
Divulgação Eni.
A gigante italiana de petróleo e gás Eni anunciou que fará cortes no valor de 2 bilhões de euros (aproximadamente R$ 10,7 bilhões) este ano devido à desaceleração macroeconômica e à incerteza sobre as tarifas, mas manterá os pagamentos de dividendos planejados para os acionistas.
O lucro trimestral da Eni caiu 3%, para 1,17 bilhões de euros (cerca de R$ 6,3 bilhões), em comparação com 1,21 bilhões de euros no mesmo período do ano passado, o que o CEO Claudio Descalzi chamou de resultados sólidos “apesar do cenário macroeconômico incerto” e da queda nos preços do petróleo bruto.
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A empresa afirmou em um comunicado que planeja adotar “ações de mitigação” no valor de mais de 2 bilhões de euros durante 2025 “em resposta aos ventos contrários macroeconômicos e à incerteza em torno das tarifas comerciais”.
Foram citados cortes em despesas de capital, custos e outras iniciativas de caixa para compensar possíveis imprevistos.
O investimento líquido de capital agora é esperado para ficar abaixo de 6 bilhões de euros (aproximadamente R$ 32,1 bilhões), em comparação com uma previsão anterior de 6,5 a 7 bilhões de euros, informou a Eni.
Descalzi disse que a empresa manterá seus dividendos planejados, que preveem um pagamento de 1,05 euro por ação aos acionistas este ano, um aumento de cinco por cento.
A empresa também planeja recomprar ações no valor de 1,5 bilhões de euros (cerca de R$ 8 bilhões).
Para 2025, a Eni agora prevê o preço do petróleo bruto em US$ 0,65 dólares por barril (aproximadamente R$ 324), em comparação com os US$ 75 anteriores, em um cenário de tensões no Oriente Médio e volatilidade do mercado devido à incerteza sobre tarifas comerciais.
O preço de um barril de Brent — referência para os mercados internacionais — caiu 9 por cento, para uma média de US$ 75,66 (cerca de R$ 378) no primeiro trimestre.
Por outro lado, o preço de referência do gás natural subiu 65%, chegando a 48 euros por megawatt-hora (MWh), informou a Eni.
A Eni afirmou que ainda está com a meta de produzir 1,7 milhão de barris de hidrocarbonetos por dia neste ano.
Prejudicada pela queda nos preços do petróleo, as vendas da Eni caíram dois por cento, totalizando 22,56 bilhões de euros (aproximadamente R$ 120,6 bilhões) no primeiro trimestre.
O lucro líquido ajustado caiu 11%, para 1,41 bilhões de euros (cerca de R$ 7,5 bilhões), mas superou a estimativa de consenso dos analistas da Factset, que era de 1,21 bilhões de euros.
As ações da Eni subiram até 2,7% na bolsa de Milão, atingindo 12,76 euros (aproximadamente R$ 68,2) após o relatório.
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