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Itaipu inicia instalação da usina solar flutuante no reservatório da hidrelétrica
Publicado 12/09/2025 • 11:00 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 12/09/2025 • 11:00 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
A Itaipu Binacional iniciou nesta semana a instalação do primeiro conjunto de painéis solares da usina solar flutuante experimental no reservatório da hidrelétrica. O cronograma prevê a montagem de dez segmentos até o fim de setembro, com expectativa de início da operação plena ainda em 2025. Toda a energia gerada será destinada ao consumo interno da própria Itaipu.
O projeto conta com 1.584 módulos fotovoltaicos de 705 watts-pico (Wp) cada, apoiados sobre 4.199 flutuadores, formando uma ilha solar com capacidade instalada de 1 megawatt-pico (MWp) — suficiente para abastecer cerca de 650 residências. O primeiro segmento, com 132 placas, já está em funcionamento no lago.
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, a iniciativa reforça a aposta em inovação. “Projetos como este nos ajudam a entender como as novas tecnologias podem dialogar com a operação da usina, sem interferir na sua missão principal de gerar energia hidrelétrica segura e firme, com potencial de aplicação em outras usinas”, afirmou.
O consórcio formado pelas empresas Sunlution (Brasil) e Luxacril (Paraguai) venceu o edital com proposta de US$ 854,5 mil para implantação do sistema. A conexão será feita à subestação da margem paraguaia. Os equipamentos têm vida útil estimada de 30 anos, certificação internacional e resistência a condições climáticas adversas.
Segundo Rogério Meneghetti, superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, a prioridade é avaliar a eficiência e os impactos técnicos e ambientais. “Estamos convertendo planejamento em realidade. Este é um projeto experimental que vai nos ajudar a comparar a geração em solo e sobre a água e a entender os desafios de integração com a rede interna”, disse.
Embora experimental, o potencial é significativo. Meneghetti lembra que, se 10% da área do Lago de Itaipu fosse ocupada por painéis, a capacidade instalada seria próxima à da própria hidrelétrica, de 14 mil MW. “É claro que isso é apenas um dado teórico, mas mostra o quanto essa tecnologia pode ser estratégica no futuro.”
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