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‘O Brasil já tem uma matriz energética mais limpa do que as grandes economias mundiais’, afirma presidente da Shell
Publicado 21/05/2025 • 21:36 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 21/05/2025 • 21:36 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
A indústria de petróleo e gás no Brasil está se preparando para enfrentar novos desafios e buscar oportunidades na transição energética. Com exclusividade ao Jornal Times Brasil, o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, comentou sobre os investimentos da companhia no país, o impacto da Margem Equatorial e as perspectivas para o futuro do setor, no contexto da crescente demanda global por energia e das necessidades de adaptação às mudanças climáticas.
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O executivo destacou o papel estratégico da Shell no país, com a presença em mais de 40 blocos de exploração e produção, e também falou sobre o campo Gato do Mato, um dos maiores projetos da empresa no Brasil. Segundo Pinto da Costa, o Gato do Mato é “o maior investimento da Shell feito no país”, e a operação está em fase de construção de sua plataforma. Ele explicou que a produção do campo só deve começar em 2029, após 45 meses de construção da plataforma, mas o projeto é de extrema relevância para o futuro da companhia.
Em relação à exploração de petróleo na Margem Equatorial, o presidente da Shell enfatizou que as decisões sobre essa região são de responsabilidade do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), mas expressou otimismo sobre o potencial da área. Afirmou que o Brasil possui uma “grande oportunidade” na exploração de petróleo e gás, reforçando que o país já possui um histórico de “suprimento confiável e competitivo” de óleo e gás para o mercado global.
Pinto da Costa também abordou as questões relativas à transição energética, salientando que a Shell tem como meta global atingir emissões líquidas zero até 2050, em conformidade com o Acordo de Paris. No entanto, ele enfatizou que, para o Brasil, a transição precisa ser equilibrada com a segurança energética, visto o crescimento contínuo da demanda mundial por energia. “O Brasil tem uma matriz energética muito mais limpa do que as grandes economias mundiais. O país tem capacidade de atuar tanto no setor de óleo e gás quanto em energias renováveis”, afirmou.
Em relação aos desafios da eletrificação da frota de veículos no Brasil, Pinto da Costa comentou sobre as particularidades do país, que já conta com uma frota significativa movida a etanol. “A eletrificação da frota no Brasil será mais lenta do que na Europa, principalmente por causa das dimensões continentais e do uso do etanol, mas acredito que esse dia vai chegar”, disse.
O presidente da petrolífera concluiu destacando a importância da colaboração entre o governo, a iniciativa privada e a sociedade para que a transição energética aconteça de forma eficaz, ao mesmo tempo em que o Brasil mantém sua posição de liderança no setor energético global.
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