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Rede elétrica dos EUA enfrenta crise com avanço da IA e crescimento de data centers
Publicado 09/07/2025 • 14:24 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 09/07/2025 • 14:24 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
REUTERS/Eduardo Munoz/File Photo
A antiga usina nuclear de Three Mile Island em Londonderry Township, Pensilvânia, EUA, 25 de junho de 2025.
A maior rede elétrica dos Estados Unidos, a PJM Interconnection, que atende cerca de 67 milhões de pessoas em 13 estados, enfrenta uma pressão crescente diante da explosão no consumo de energia por parte de data centers e tecnologias de inteligência artificial. As informações são da Reuters.
Segundo especialistas ouvidos pela agência de notícias, a demanda está superando a capacidade de construção de novas usinas, o que pode elevar as contas de eletricidade em mais de 20% neste verão em algumas áreas atendidas pela rede.
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“A crise de oferta e demanda foi causada em grande parte por fatores fora do nosso controle”, afirmou o porta-voz da PJM, Jeffrey Shields, citando políticas estaduais que levaram ao fechamento antecipado de usinas a combustíveis fósseis e o crescimento acelerado de centros de dados, especialmente no norte da Virgínia. “Neste momento, precisamos de cada megawatt que pudermos obter”, completou.
A tensão aumentou com a disparada nos preços do leilão anual de capacidade da PJM, que subiram mais de 800% no último ano. Esses leilões definem a tarifa paga a geradores de energia para garantir o fornecimento em momentos críticos, como nos dias mais quentes ou mais frios do ano.
O impacto recai diretamente sobre os consumidores. Diante disso, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, chegou a ameaçar retirar o estado, um dos principais exportadores de energia do país, da rede. “Precisamos de agilidade da PJM, precisamos de transparência da PJM e precisamos manter os custos do consumidor baixos”, disse à Reuters.
A própria governança da PJM também foi abalada. O CEO, Manu Asthana, anunciou que deixará o cargo no fim do ano, enquanto o presidente do conselho e outro membro foram removidos. A rede tenta conter os danos com medidas como a realização de leilões semestrais e o estabelecimento de um teto de US$ 325 por megawatt-dia.
Ainda assim, projetos para adicionar cerca de 46 gigawatts à rede estão travados por entraves locais, problemas de financiamento e atrasos na cadeia de suprimentos. Enquanto isso, apenas em 2024, foram adicionados cerca de 5 gigawatts, menos que redes menores na Califórnia e no Texas.
A projeção da própria PJM é de que, até 2030, o aumento na demanda alcance 32 gigawatts, quase inteiramente puxado por data centers. Mesmo projetos acelerados, como a reativação da usina nuclear Three Mile Island, contratada pela Microsoft, só devem entrar em operação a partir de 2027.
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