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COP30: 83% da economia global estão comprometidos em zerar emissões, aponta relatório da ONU
Publicado 03/11/2025 • 10:03 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 03/11/2025 • 10:03 | Atualizado há 2 meses
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Pixabay
Dados mostram que 83% da economia global já está coberta por compromissos de neutralidade de carbono, resultado direto dos avanços do Acordo de Paris, segundo o relatório Integrity Matters: Winning the Future, apresentado nesta segunda-feira (3) ao secretário-geral da ONU, António Guterres, durante a Cúpula Mundial de Prefeitos C40, no Rio de Janeiro, que antecede a COP30.
Segundo a presidente do Grupo de Especialistas de Alto Nível da ONU (HLEG), Catherine McKenna, o mundo entrou na “década de entrega” para cumprir as promessas de emissões líquidas zero. “Os ganhos duramente conquistados na última década são reais”, disse McKenna. “Dez anos atrás, o mundo estava caminhando para 4 a 5 °C de aquecimento; agora, dobramos a curva para mais perto de 2,5 °C. Não é onde precisamos estar, mas mostra o que é possível.”
Mesmo diante de um cenário político incerto, o relatório aponta que a maioria dos atores não estatais (como empresas, investidores e governos locais) continua avançando em seus compromissos climáticos, impulsionados por padrões voluntários confiáveis e por políticas nacionais voltadas à transição energética.
Nas cidades da rede C40 (97 metrópoles globais que colaboram para combater a crise climática, incluindo megacidades como Tóquio, Nova York e Delhi, além de outras cidades líderes em inovação climática. No Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador) as emissões caíram 7,5%, cinco vezes mais que a média global, segundo McKenna.
“Quase dois terços das maiores empresas do mundo já têm metas líquidas zero, e essa tendência segue crescendo em todas as regiões, inclusive nos Estados Unidos. Embora a integridade das metas continue sendo uma questão significativa, padrões confiáveis estão gerando resultados reais”, disse.
A presidente do grupo também criticou o comportamento das empresas de combustíveis fósseis, que, segundo ela, “seguem como valores discrepantes claros”.
“Essas companhias, apoiadas por muitos governos e instituições financeiras, estão obtendo lucros recordes e usando-os para recompensar acionistas enquanto investem quase nada em energia limpa, promovendo falsas soluções para atrasar a transição e demitindo trabalhadores enquanto automatizam a produção”, afirmou.
O relatório destaca que o avanço das energias renováveis vem superando as expectativas. Em 2024, um em cada cinco carros novos vendidos era elétrico, contra um em cada cem em 2015. Já o investimento global em energia limpa deve atingir cerca de US$ 2,2 trilhões neste ano, o dobro do montante destinado aos combustíveis fósseis.
Para McKenna, os próximos dez anos serão decisivos: “Sabemos o que funciona, sabemos o que está em jogo, e a próxima década decidirá se venceremos o futuro. A escolha racional é cumprir os compromissos de emissões líquidas zero com integridade e acelerar a ação climática.”
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