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GM pressiona fornecedores a retirar cadeia de suprimentos da China até 2027
Publicado 12/11/2025 • 07:57 | Atualizado há 13 minutos
Publicado 12/11/2025 • 07:57 | Atualizado há 13 minutos
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Foto: REUTERS/Rebecca Cook/File Photo
General Motors (GM).
A General Motors (GM) orientou milhares de seus fornecedores a retirar partes de sua cadeia de suprimentos provenientes da China, segundo fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters. A medida reflete a crescente preocupação da montadora com os impactos geopolíticos em suas operações.
Executivos da GM têm instruído os fornecedores a buscar alternativas fora da China para matérias-primas e componentes, com o objetivo de, eventualmente, transferir totalmente suas cadeias de suprimentos para outros países. Algumas fontes afirmam que a montadora estabeleceu o ano de 2027 como prazo.
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Segundo a Reuters, a iniciativa começou a ser comunicada a alguns fornecedores no final de 2024, mas ganhou urgência na primavera do hemisfério norte deste ano, durante os primeiros sinais de uma escalada na disputa comercial entre EUA e China.
As tensões entre Estados Unidos e China deixaram executivos do setor automotivo em alerta ao longo de 2025. Tarifas intermitentes impostas pelo presidente Donald Trump, combinadas com preocupações sobre possíveis restrições de terras raras e escassez de chips, levaram as montadoras a reavaliar suas relações com a China, tradicional fornecedora de componentes e matérias-primas.
Apesar de já existirem iniciativas de expansão da produção nos Estados Unidos, executivos do setor percebem uma mudança de longo prazo na relação entre os dois países e buscam reduzir a dependência de fornecimentos chineses estabelecidos ao longo de décadas.
A diretiva da GM abrange materiais e componentes usados em veículos produzidos na América do Norte, onde a empresa fabrica a maior parte de seus carros globalmente. Sempre que possível, a montadora prefere obter peças de fábricas norte-americanas, mas também avalia fornecedores de outros países fora da China. Além da China, a GM estende sua orientação a países sujeitos a restrições comerciais norte-americanas por motivos de segurança, como Rússia e Venezuela.
A GM já vinha reduzindo sua dependência da China para materiais de baterias e chips. Entre os exemplos estão parcerias com empresas de terras raras nos Estados Unidos e investimentos em mineração de lítio em Nevada, voltados a baterias de veículos elétricos. Agora, a iniciativa se estende a componentes e materiais mais básicos.
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